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Federação inglesa minimiza saída da Copa da Rússia-2018

22 jul 2014 - 09h38
(atualizado às 10h42)
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Estádio Luzhniki, em Moscou, será um dos palcos da Copa da Rússia em 2018
Foto: Sergei Karpukhin / Reuters

É prematuro falar sobre retirar da Rússia o direito de sediar a Copa do Mundo de 2018 por causa da tensão política na Ucrânia, disse o presidente da federação inglesa de futebol (FA, na sigla em inglês), Greg Dyke, nesta terça-feira.

"Não acho que se possa tomar uma decisão baseada em uma semana de incidentes sem que se observe o longo prazo", disse Dyke a parlamentares em uma audiência no Parlamento britânico.

Dyke foi questionado sobre se a Rússia seria uma sede apropriada para a Copa do Mundo depois do abate do avião de passageiros sobre a Ucrânia na semana passada, uma tragédia que países ocidentais atribuem a separatistas apoiados por Moscou.

Ele também afirmou que a decisão de conceder a organização da Copa do Mundo 2022 ao Catar deveria ser reavaliada caso uma investigação em andamento pelo advogado norte-americano Michael Garcia indique algum desvio de conduta.

"Se o senhor Garcia demonstrar que houve atividades corruptas, a coisa toda deveria ser reconsiderada", disse ele.

Garcia, que lidera a investigação do Comitê de Ética da Fifa sobre as denúncias em torno da escolha do Catar como sede do Mundial de 2022, vai enviar seu relatório em setembro.

Dyke disse estar convencido de que o torneio não será realizado em junho ou julho se for mesmo jogado no Catar, por causa do intenso calor, sendo certamente deslocado para um período do ano com clima mais ameno.

Ele disse que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, será reeleito caso se candidate no próximo ano, apesar das denúncias de corrupção envolvendo a entidade máxima do futebol mundial. Blatter está a frente da Fifa desde 1998.

"Se ele se candidatar, vai ganhar", disse Dyke. "Acho improvável que nós (Inglaterra) votemos nele".

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