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Terra na Copa

Felipão descarta Brasil como Barcelona: "temos que importar Messi"

30 nov 2012 - 12h18
(atualizado às 13h08)
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Em sua primeira entrevista em um evento da Fifa, um dia após ser apresentado como novo técnico da Seleção Brasileira, o técnico Luiz Felipe Scolari falou um pouco sobre o que planeja taticamente para o time que comandará visando a Copa do Mundo de 2014. Felipão rechaçou qualquer possibilidade de atuar em um estilo parecido com o Barcelona, que vem encantando o mundo e foi criado por Pep Guardiola, um dos nomes que eram cotados para assumir o Brasil.

Felipão participou de seu primeiro evento depois de ser apresentado como técnico da Seleção
Felipão participou de seu primeiro evento depois de ser apresentado como técnico da Seleção
Foto: Fernando Borges / Terra

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"Se nós importarmos o Iniesta, o Messi, os jogadores que jogam no Barcelona, poderemos jogar como eles. As características no Brasil não são essas, temos que jogar com uma equipe jogando um bom futebol, dentro da característica dos nossos atletas", afirmou o novo treinador da Seleção.

Felipão crê que a Copa das Confederações será o teste principal antes da Copa do Mundo para tirar as dúvidas de como fará sua equipe atuar taticamente.  "A expectativa de treinar já na Copa das Confederações é que a gente tem para mais ou menos idealizar e montar 90% ou 100% da equipe que estará provavelmente no Mundial. Desde já, todos sabem que surgem muitos atletas de um ano para o outro em condição de jogar pela Seleção. Muitas vezes o espaço que temos é um espaço que pode ser preenchido no futuro por outro atleta. Mas (o torneio) dará um balizamento completo do que precisamos", disse.

"Teremos adversários bem fortes. Como não participamos de um jogo eliminatório, temos a expectativa de como podemos nos desempenhar em jogos deste nível", completou Felipão. O treinador ainda deixou transparecer que pode mudar um pouco o esquema ofensivo montado por Mano Menezes nas últimas partidas antes de ser demitido do comando técnico da Seleção, que atuava com três atacantes de mobilidade, sem uma referência como centroavante na área. 

"Gosto sim, se tem oportunidade de jogar com um homem mais referência, eu gosto deste tipo de jogador. O Brasil tem. Tem jogadores também com mais mobilidade, que pode ser também. O que posso garantir é que a convocação do primeiro amistoso será diferente do segundo e do terceiro".

Fonte: Terra
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