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Terra na Copa

Felipão lembra Honduras e nega temor de perder C. das Confederações

29 nov 2012 - 13h16
(atualizado às 16h44)
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Sucessor do demitido Mano Menezes no comando da Seleção Brasileira, o técnico Luiz Felipe Scolari não acha que um eventual fracasso na Copa das Confederações de 2013, única competição oficial que disputará antes da Copa do Mundo de 2014, será prejudicial ao trabalho. O treinador, 64 anos, lembrou do fiasco que foi a participação na Copa América de 2001, quando o Brasil acabou eliminado por Honduras nas quartas de final, mas ganhou o penta mundial no ano seguinte, mesmo desacreditado.

Para o treinador, torcida apoiará o Brasil mesmo com derrota em casa na Copa das Confederações
Para o treinador, torcida apoiará o Brasil mesmo com derrota em casa na Copa das Confederações
Foto: Sergio Moraes / Reuters

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"Meu time foi derrotado por Honduras, lembra na Copa América?", questionou. "Se isso fosse empecilho... a Copa das Confederações será disputada por seleções que têm 12 títulos mundiais dos 19 disputados (cinco do Brasil, quatro da Itália, dois do Uruguai e um da Espanha). Portanto, é uma Copa do Mundo também", avaliou.

Na tentativa de fazer o Brasil jogar um futebol competitivo e ao mesmo tempo resgatar o envolvimento do torcedor com o time nacional, Felipão acha que, mesmo se perder o torneio do ano que vem, os brasileiros ficarão do lado da Seleção - desde que a equipe mostre vontade dentro de campo e convença o público da possibilidade de uma grande participação na Copa de 2014.

"Não é isso (derrota) que vai mudar ou fazer com que a população deixe de acreditar, desde que veja envolvimento dos jogadores e que a Seleção esteja jogando bem. Que tenha evoluído. Mesmo perdendo a Copa das Confederações, a confiança pode seguir até maior. Mas vamos fazer o possível para não perder, naturalmente, é um dos passos para que a gente alavanque esse espírito de brasilidade", discursou, sem prometer futebol bonito.

"A gente vai ter provavelmente a equipe definida para os jogos da Copa das Confederações com o estilo e o jeito que nós queremos ter na nossa Seleção. Não sei se será bonita, feia ou o quê, mas será um estilo de jogo que todos nós esperamos, e o povo brasileiro provavelmente vai nos apoiar", disse o treinador.

Fonte: Terra
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