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Terra na Copa

Fifa aguarda instalação de assentos para venda de último lote de ingressos

24 abr 2014 - 21h53
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A Fifa aguarda a instalação dos assentos que faltam em três estádios da Copa do Mundo para pôr à venda o último lote de ingressos, afirmou nesta quinta-feira o diretor de Marketing da entidade, Thierry Weil.

O organismo reservou um lote de contingência correspondente a 7% da capacidade dos estádios que ainda estão em obras, à espera que as cadeiras sejam fixadas para saber quantas entradas poderão ser vendidas, disse Weil em entrevista coletiva no Rio de Janeiro. Os estádios em questão são a Arena Corinthians, em São Paulo, a Arena da Baixada, em Curitiba, e a Arena Pantanal, em Cuiabá, que têm até o dia 15 de maio para instalar os assentos.

Segundo o diretor de marketing da Fifa, é normal que haja diferenças no número de cadeiras em relação ao que foi planejado antes da construção dos estádios e que, em alguns casos, pode ser que falte uma fileira inteira em comparação ao que havia nos esboços.

Por esse motivo, espera-se que todos os assentos sejam colocados."A Fifa não é como as companhias aéreas e não vende mais entradas do que o disponível", salientou.

No entanto, o diretor admitiu que uma pequena porcentagem de torcedores poderá ser reacomodada em outros lugares, tanto pela demora na instalação das cadeiras quanto por outros problemas que surgirem durante os preparativos finais para a Copa.

Além do novo lote de ingressos, vários bilhetes que foram destinados a parceiros comerciais e federações podem voltar ao mercado.

Segundo Weil, a Fifa implementará pela primeira vez em Copas um sistema para evitar espaços vazios nas arquibancadas, que às vezes aparecem quando um patrocinador não leva seus convidados. A empresa terá que informar o nome de seus convidados 72 horas antes do início dos jogos para que as entradas restantes possam ser cedidas a outros parceiros ou vendidas na bilheteria.

Até agora foram vendidos 2,7 milhões de ingressos, do total de 2,9 milhões correspondentes às 64 partidas da Copa. Desse número, 72,2% correspondem ao público geral e o restante é distribuído entre patrocinadores, federações e outros organismos.

Weil disse que nunca viu uma demanda parecida por ingressos de Mundial e destacou que o volume de compras já superou o da Copa na Alemanha em 2006, que detinha o recorde de público.

EFE   
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