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Terra na Copa

Fifa pressiona Rússia por redução de cidades-sede na Copa de 2018

19 ago 2014 - 10h38
(atualizado às 10h43)
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A experiência vivida no Brasil parece ter vacinado a Fifa. Disputada em doze sedes, a Copa do Mundo deste ano criou muitos temores antes de a bola rolar, principalmente no que se refere ao deslocamento das delegações entre as partidas. De olho no próximo Mundial, a entidade máxima do futebol tenta manobrar as ambições da Rússia e reduzir a quantidade de cidades-sedes do torneio de 2018.

Em reunião realizada em Sochi no último fim de semana, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, tratou do assunto com o ministro dos Esportes russo Vitaly Mutko. "A concepção, segundo a qual 12 estádios em 11 cidades sediarão os jogos da Copa do Mundo, não está sendo alterada", afirma Mutko. "A Fifa recomenda dez estádios em nove cidades, incluindo duas arenas em Moscou."

A resolução deve sair de uma nova reunião, desta vez do Comitê Executivo da Fifa, a ser realizada em outubro. Membro do comitê, o ministro russo alerta que o adiamento da decisão pode desencadear problemas, pois as obras de algumas arenas estão previstas para começar nos próximos meses.A tentativa da Fifa de diminuir a quantidade de estádios pode estar atrelada aos atrasos que deram dor de cabeça à entidade no Brasil. Um dos setores da Arena Corinthians, por exemplo, foi usado pela primeira vez na partida de abertura entre Seleção Brasileira e Croácia, sem poder ser inaugurado em eventos-teste devido à demora na conclusão do estádio.

A princípio, a Rússia apresentou a candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2018 com 16 estádios em 13 cidade, mas reduziu a relação para 12 palcos. Um deles está pronto e já passa por testes: a nova Arena Kazan, que no último domingo tornou-se o primeiro estádio concluído para o Mundial a receber um jogo. A Otkrytie Arena também está concluída e recebe os últimos ajustes.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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