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Terra na Copa

Fifa reavalia uso de caxirolas na Copa após incidente na Bahia

30 abr 2013 - 17h04
(atualizado às 18h03)
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<p>Instrumentos musicais foram atirados no campo em partida que terminou com a derrota do Bahia para o Vitória, por 2 a 1, no último domingo</p>
Instrumentos musicais foram atirados no campo em partida que terminou com a derrota do Bahia para o Vitória, por 2 a 1, no último domingo
Foto: Edson Ruiz / Gazeta Press

A Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 vão reavaliar o uso das caxirolas nos estádios brasileiros para a Copa das Confederações e o Mundial, depois que os instrumentos musicais foram atirados no campo em partida que terminou com a derrota do Bahia para o Vitória, por 2 a 1, no último domingo.

"A Fifa e o COL vão analisar a situação e reavaliar as caxirolas como items aprovados para a Copa das Confederações e Copa do Mundo, por razões de segurança", informou a entidade que controla o futebol mundial em nota.

A caxirola é um instrumento criado pelo músico Carlinhos Brown para animar os estádios no Brasil, assim como aconteceu com a vuvuzela na Copa da África do Sul, em 2010. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff conheceu e aprovou a novidade. No entanto, no primeiro evento em que as caxirolas foram distribuídas aos torcedores, houve confusão.

No domingo, durante evento-teste na Arena Fonte Nova, em Salvador, torcedores do Bahia, irritados com a derrota para o Vitória, atiraram os instrumentos no campo ainda no final do primeiro tempo. Os próprios jogadores retiraram a maior parte das caxirolas para que a partida tivesse continuidade.

O CEO do COL, Ricardo Trade, disse que é possível verificar quem atirou o objeto no campo e manifestou preocupação com a segurança. "A caxirola é licenciada pela Fifa e a situação tem que ser levada às autoridades de segurança para ver o procedimento a ser tomado", afirmou Trade, segundo comunicado no site do governo sobre a Copa do Mundo.

"Com certeza, pela própria qualidade das câmeras, dá para identificar quem está jogando e quem não está. Tem também a questão da cultura. É preciso reeducar o público. Estamos agora mais perto do campo, qualquer coisa que jogar pode até ferir alguém", acrescentou.

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