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Terra na Copa

Fiscal da Copa, Romário critica governo por demora em assumir 2014

14 mai 2012 - 18h27
(atualizado às 18h32)
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Dassler Marques
Direto de São Paulo

Anunciada pela Fifa na última semana, a intervenção do Governo Federal para tomar a frente da organização da Copa de 2014 demorou demais. Essa é a opinião do deputado federal Romário, em entrevista exclusiva ao Terra nesta segunda-feira. A 13 meses da Copa das Confederações e dois anos da Copa do Mundo, ele esperava que esse movimento fosse feito há mais tempo.

"Já era para ter sido feito isso antes, já que o Governo Federal é o único que aparece na Lei Geral da Copa e o único que tem deveres e obrigações", criticou o ácido parlamentar fluminense. "Esse motivo já basta para que ele (Governo Federal) já tivesse feito isso. Espero que as coisas agora comecem a andar mais rápido e de forma mais objetiva".

A intervenção sinaliza o ingresso do Governo Federal e da própria Fifa no COL, o que ocorre apenas pela segunda vez na história - só havia sido necessário em 2010, na África do Sul. O objetivo é agilizar os trabalhos na reta final. Jérome Walcke, secretário-geral da Fifa, deu a entender que concorda com Romário. "Às vezes cometemos erros e temos que tomar decisões na vida, antes tarde do que nunca", disse ao Estado de S. Paulo.

"A organização em geral não está bem", analisou Romário. "Nós poderíamos agora estar agora mais adiantados do que estamos e há muitas coisas que poderíamos ter feito nos anos que passaram. Nós brasileiros sempre somos conhecidos por nos momentos mais difíceis fazer algo diferente dos outros. E, como brasileiro, espero que no tempo que falta podemos finalmente fazer o melhor Mundial possível", desejou.

Vice-presidente da Comissão do Turismo e Desporto no Congresso Nacional, Romário recentemente viajou pelas 12 cidades que recebem jogos da Copa de 2014. "As obras de aeroportos e transportes", respondeu sobre as obras com mais problemas. "Os estádios são as obras que menos nos preocupam porque creio que para 2014 estarão todos feitos. O mal é que vai se gastar muito nos estádios e muitos deles só terão três ou quatro partidas".

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Fonte: Terra
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