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Força Nacional reforça segurança em oito localidades da Copa

17 mai 2014 - 19h58
(atualizado às 20h00)
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A 27 dias da abertura da Copa do Mundo, o Ministério da Justiça informou que, em pelo menos oito localidades brasileiras, a Força Nacional de Segurança Pública ajudará as equipes policiais locais e federais. O objetivo é reforçar a segurança da população e de turistas. Do total, duas são cidades-sede – Natal e Cuiabá – e seis são pontos de rodovias considerados estratégicos. 

A pedido dos governos do Rio Grande do Norte e de Mato Grosso, equipes da força especial serão enviadas nos próximos dias as respectivas capitais, que estão entre as 12 cidades-sede da competição. Também sediarão jogos Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitou à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, o apoio da Força Nacional em seis pontos de rodovias federais que dão acesso às cidades-sede. De acordo com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, os locais foram considerados estratégicos pela PRF, que já atuou conjuntamente com a Força Nacional em ocasiões como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013.

Durante a formatura neste sábado, em frente ao Ministério da Justiça, em Brasília, dos últimos 600 homens e mulheres que foram capacitados para atuar no Mundial, a secretária confirmou que, pela primeira vez, guarda-vidas da Força Nacional vão reforçar a vigilância dos banhistas. Por enquanto, o reforço está confirmado apenas em Natal, mas Regina Miki garantiu que todos os estados que pedirem o auxílio de guarda-vidas serão atendidos.

"O governo do Rio Grande do Norte pediu que enviássemos 100 guarda-vidas e estamos atendendo. Temos absoluta certeza de que os turistas vão desfrutar de nossas praias e, por isso, enviaremos guarda-vidas para se somarem aos que já existem no estado para garantir (a segurança dos banhistas)", destacou a secretária.

Cedidos por diferentes forças policiais de vários estados, os 600 militares que integram a última turma a concluir o curso de instrução ministrado na base da Força Nacional, no Gama (DF), vão se integrar ao efetivo que atuará na Copa. O número total de agentes é mantido em sigilo pelo ministério. A secretária, contudo, garante que todo o pessoal estará preparado para apoiar as operações conjuntas.

"Temos um cadastro de 10,6 mil profissionais da segurança pública e os chamaremos conforme as necessidades. Posso garantir que temos condições de apoiar todos os estados, as polícias federais e, se for preciso, até mesmo a Forças Armadas", afirmou a secretária.

Durante a cerimônia, o diretor-geral da Força Nacional, coronel Alexandre Aragon, explicou que, ao passar pelo curso de instrução de nivelamento de conhecimento, os profissionais são informados dos protocolos operacionais da força e são preparados para lidar com distúrbios civis. Dirigindo-se aos militares, Aragon disse que eles são "a última linha de defesa da segurança pública". "Se vocês falharem, passa a ser questão de segurança nacional, com as Forças Armadas".

Criada há dez anos, a Força Nacional já participou de 146 operações especiais em todo o País. Atualmente, há 29 operações em curso, entre elas o apoio às polícias pernambucanas a fim de restabelecer a ordem após os saques registrados na região metropolitana de Recife, nos últimos dias. Ao longo de uma década, nove policias morreram em acidentes de trabalho ou operações.

Agência Brasil Agência Brasil
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