PUBLICIDADE
Logo do Seleção Brasileira

Seleção Brasileira

Favoritar Time

Gilmar critica bonés com "força Neymar" em Brasil x Alemanha

17 jul 2014 - 12h30
(atualizado em 10/12/2014 às 12h10)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Jogadores da Seleção posaram com gesto "É Tóis" e boné de "Força Neymar" antes da derrota pra a Alemanha</p>
Jogadores da Seleção posaram com gesto "É Tóis" e boné de "Força Neymar" antes da derrota pra a Alemanha
Foto: Ricardo Stuckert / CBF

Novo coordenador técnico da Seleção Brasileira, o ex-goleiro Gilmar Rinaldi deu uma resposta inusitada nesta quinta-feira, em sua apresentação oficial, quando foi questionado sobre o que mais o havia incomodado na goleada por 7 a 1 sofrida contra a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. Para o novo funcionário da CBF, os bonés de apoio ao lesionado Neymar usados pelos jogadores antes da partida foram um ponto negativo.

"É até uma inconfidência o que vou dizer aqui, mas no jogo da Alemanha, uma coisa que me incomodou foi o boné. Não o boné, mas o que estava escrito nele. A frase deveria ser 'Força Bernard', porque no futebol as coisas são dinâmicas, rápidas. Tinha que dar força ao jogador que fosse entrar. Não achei que aquilo estava em sintonia, acho que poderia estar escrita outra frase", criticou Gilmar.

Grande estrela da Seleção, Neymar se lesionou na partida das quartas de final ao fraturar uma vértebra por causa de uma entrada forte do lateral colombiano Camilo Zúñiga. Seu substituto contra a Alemanha foi Bernard, que chegou ao Mineirão junto a todos os outros jogadores usando bonés com a frase "Força Neymar" - ponto culminante de uma campanha de apoio ao camisa 10 que começou nas redes sociais.

Durante sua apresentação, Gilmar repetiu várias vezes que o ponto central da "nova filosofia" da Seleção Brasileira seria colocar o coletivo acima do individual. O ex-goleiro citou um exemplo da própria Alemanha para ilustrar essa ideia, lembrando que o centroavante Miroslav Klose não foi utilizado no jogo de estreia mesmo tendo a chance de superar o recorde de Ronaldo de gols em Copas do Mundo - fato que aconteceu justamente no jogo contra o Brasil na semifinal, quando o alemão chegou a 16 gols.

"O maior ensinamento da Alemanha, para mim, foi no primeiro jogo, quando ganhou por 4 a 0 de Portugal. Eles tinham um jogador que poderia igualar o recorde de gols em Copas do Mundo, e aí, ganhando por 4 a 0, com 30min do segundo tempo, não colocaram esse jogador. Eu me perguntava: 'por que não colocam o Klose?'. Foi porque quiseram deixar claro uma mensagem, que é que o coletivo está acima do individual. Ele teria o momento dele de joga e bater o recorde", disse.

Mano diz que CBF precisa de nova filosofia e não de nomes:

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade