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Copa das Confederações

Hulk conta elogio de Felipão e reclama: "muitos não me conhecem no Brasil"

24 mar 2013 - 12h54
(atualizado às 13h03)
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Hulk se destacou no Porto antes de se transferir ao Zenit
Hulk se destacou no Porto antes de se transferir ao Zenit
Foto: Wander Roberto / Vipcomm

Hulk teve uma atuação abaixo do esperado por torcedores brasileiros no empate contra a Itália na semana passada. Jogando ao lado de Neymar e Fred no ataque, o desempenho do jogador do Zenit St. Petersburg caiu consideravelmente em relação a outras partidas. Mas, pelo menos na opinião do treinador da Seleção, Hulk rendeu conforme o esperado e mereceu, inclusive, receber elogios.

O jogador admitiu em entrevista neste domingo, no Stamford Bridge, estádio do Chelsea onde o Brasil disputa um amistoso contra a Rússia nesta segunda-feira, que foi deslocado para uma função que não está acostumado a executar. Algo que, na opinião dele, não prejudicou a equipe dentro do esquema tático montado por Luis Felipe Scolari.

“É um pouco diferente da forma como eu venho jogando pelo Zenit. O Felipão pediu para eu fazer uma função ali, consegui fazer e fui elogiado. Ele disse que fui muito bem ali, taticamente a Seleção foi muito boa. Estou feliz por ter entrado e ter conseguido fazer o que o treinador pediu", disse.

Apesar de ter recebido o apoio do comandante e estar com presença praticamente garantida entre os titulares para o jogo contra a Rússia, Hulk se mostrou incomodado com as críticas que recebeu por sua atuação. Na opinião dele, isso ainda se deve ao pouco conhecimento de seu estilo por parte do torcedor e da mídia brasileiros, uma vez que sua carreira foi construída no exterior.

“O pessoal está acostumado a me ver jogando mais na frente, na última linha do ataque, e eu recuei um pouco no último jogo a pedido do treinador”, explicou o atacante. “Tentei fazer o máximo na marcação e ajudar a recuperar a bola no meio de campo. Mas fiquei feliz por ser elogiado pelo Felipão e vou procurar fazer o mesmo novamente, se for o caso”.

Hulk afirmou ainda que “por eu ter saído muito cedo do Brasil, até hoje vejo comentários de gente na imprensa que não sabe nem a forma que eu jogo. Muitos acham que eu sou ‘o número nove trombador’, nem me conhecem ainda. Na Europa eu sou bem mais conhecido que no Brasil. Consegui meu espaço aqui na Europa e foi assim que cheguei à Seleção”, afirmou. 

Fonte: Terra
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