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Terra na Copa

Itália cumpre obrigação contra lanterna do grupo B e se mantém na ponta

26 mar 2013 - 18h43
(atualizado às 19h05)
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A Itália até se deparou com um adversário esforçado e que dificultou as coisas em alguns momentos, mas cumpriu o favoritismo diante de Malta, vencendo por 2 a 0 no Estádio Nacional de Ta'Qali, e se manteve na liderança do grupo B das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014.

A tetracampeã mundial chegou a 13 pontos, dois a mais que a República Tcheca, que derrotou a Armênia por 3 a 0 e assumiu a segunda posição. Antiga vice-líder, a Bulgária empatou com a Dinamarca em Copenhague e ficou com dez, em terceiro lugar. Já Malta continua sem pontuar.

A 'Azzurra', que disputou um jogo a menos que os principais concorrentes no grupo, voltará a campo pelas Eliminatórias apenas em 7 de junho, quando visitará a República Tcheca. Seis dias antes, a equipe do técnico Cesare Prandelli disputará um amistoso contra San Marino.

Apesar do placar e de uma seleção ter bem mais tradição que a outra, o jogo passou longe de ser um massacre. Malta fez sua graça e equilibrou as ações em vários momentos, dando certo trabalho para o goleiro Buffon.

Logo aos seis minutos do primeiro tempo, Dimech derrubou El Shaarawy dentro da área e o árbitro marcou o pênalti. Balotelli foi para a bola e, com muita categoria, deslocou o goleiro e bateu no canto esquerdo.

O empate poderia ter acontecido oito minutos depois, em nova penalidade, desta vez cometida por Buffon em Schembri. Mifsud cobrou com força, mas quase no meio do gol, e o veterano arqueiro espalmou. O próprio Mifsud voltou a dar trabalho três minutos depois, quando deixou dois marcadores na saudade e soltou uma bomba que explodiu no travessão.

O segundo gol da 'Azzurra' poderia ter acontecido aos 24, com Montolivo, que entrou na área com velocidade, mas exagerou na força ao tentar o toque por cobertura, mandando para fora.

O ritmo da partida caiu por alguns minutos, mas a Itália esboçou uma pressão nos instantes antes do intervalo. Montolivo, aos 40, e Balotelli, aos 42, chutaram com perigo, perto do travessão. Até que aos 44 De Sciglio foi ao fundo pela esquerda e rolou para a chegada do camisa 9, que finalizou com estilo e fez o segundo dele no jogo.

Muscat deu um susto na defesa visitante no começo da segunda etapa, aos sete minutos. Ele pegou a sobra na entrada da área e encheu o pé. Buffon até foi na bola, mas contou com a sorte e a viu ir para fora.

A resposta foi praticamente instantânea. Um minuto depois, Abate desceu pela direita e passou para Giaccherini, que se enrolou e finalizou mal.

O início fulminante deu a falsa impressão de que a partida continuaria movimentada. O que se viu, porém, foi uma Itália até certo ponto preguiçosa, administrando a vantagem e esperando o apito final.

Se não houve outros gols, deu tempo para Balotelli se envolver em confusão. O jogador do Milan entrou duro em Briffa e derrubou o adversário, que levantou pedindo cartão e ainda viu o atacante italiano pedir silêncio. O árbitro holandês Serdar Gozubuyuk apenas colocou panos quentes e não puniu ninguém.

EFE   
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