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Terra na Copa

Jornal: CBF recebe menos por jogos da Seleção do que há 6 anos

21 set 2012 - 08h59
(atualizado às 09h01)
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Renovado até 2022 com a empresa árabe International Sports Events (ISE), por US$ 1,05 milhão (cerca de R$ 2,12 milhões) por jogo amistoso, o atual cachê oficial da Seleção Brasileira é menor atualmente do que foi em 2006. Segundo a publicação desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo, pelo acordo firmado com a empresa suíça Kentaro, pouco antes da Copa do Mundo da Alemanha, a CBF recebeu US$ 1,2 milhão (R$ 2,42 milhões) por cada uma das cinco partidas agenciadas pela empresa em 2006. Outro fator que mudou para o atual contrato foi o poder de decisão dos adversários do selecionado brasileiro. Na época, a CBF tinha o poder de vetar o time escolhido pela empresa, mas isso não acontece mais, apesar do valor menor que recebe por jogo. Logo após o final do acordo com os suíços, que fizeram uma proposta de renovação com o mesmo valor, Ricardo Teixeira, presidente da CBF na época, decidiu mudar de parceiro e negociou as partidas por valores menores.

Ainda de acordo com a publicação, no primeiro contrato, que se encerrou no ano passado, a empresa árabe ISE pagava US$ 805 mil (R$ 1,62 milhão) por partida. O valor era 32,9% menor do que o acertado com os suíços. Em 2011, a empresa da Arábia Saudita - sediada nas Ilhas Cayman - aumentou o cachê da Seleção para US$ 1,05 milhão (cerca de R$ 2,12 milhões - 12% menos que o valor pago pelos suíços) por amistoso. Mesmo pagando menos, a empresa teve a prorrogação do acordo por mais 11 anos. Após o término do contrato, a Kentaro tentou a renovação por mais dois anos (que contemplava 20 jogos), mas não teve sucesso. Ofereceu R$ 2,42 milhões por partida, mas Teixeira quis fechar por menos com a ISE. Os árabes têm direito de organizar jogos da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo de 2022, que será no Qatar. A ISE também tem o poder de escolher os adversários da Seleção. Organizou, por exemplo, amistosos com equipes inexpressivas como Gabão e Costa Rica. Em outubro, o Brasil enfrentará o Iraque, comandado pelo técnico Zico.

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, optou por receber menos por amistosos e selou acordo com a ISE em 2006
Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, optou por receber menos por amistosos e selou acordo com a ISE em 2006
Foto: AP
Fonte: Terra
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