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Terra na Copa

Jornal: empresa da Seleção é acusada de escândalo com ex-aliado de Teixeira

22 set 2012 - 09h32
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A empresa saudita International Sports Events (ISE), que detém os direitos sobre os amistosos da Seleção Brasileira até 2022, estaria no centro de um escândalo financeiro. Segundo publica neste sábado o jornal O Estado de S. Paulo, uma auditoria preparada pela PriceWaterhouse Coopers indicou que a companhia é suspeita de ter pagado, em uma operação de lavagem de dinheiro, US$ 14 milhões (cerca de R$ 28 milhões) a Mohamed Bin Hammam. O catariano foi apoiado pelo ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, em eleição à presidência da Fifa, em 2011.

Bin Hammam acabaria desistindo da candidatura contrária à do suíço Joseph Blatter devido a acusações de recebimento de propina. Depois, o ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol foi suspenso do futebol pela Fifa por denúncias de que teria tentado comprar votos. Ele teria recebido, em 2008, US$ 2 milhões (R$ 4 milhões) da ISE para uso pessoal, de acordo com a auditoria. Quatro meses antes de deixar a CBF, o que fez em março passado, Teixeira fechou um acordo com a ISE dando-lhe o direito de administrar os jogos da Seleção por dez anos. De acordo com o jornal, a entidade recebe agora US$ 1 milhão por amistoso da equipe verde e amarela, menos do que o US$ 1,15 milhão que recebia em 2006 em acordo com outra empresa, a suíça Kentaro.

Em centro de escândalo, Bin Hammam foi apoiado por Teixeira em campanha pela presidência da Fifa
Em centro de escândalo, Bin Hammam foi apoiado por Teixeira em campanha pela presidência da Fifa
Foto: Reuters
Fonte: Terra
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