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Terra na Copa

Jornal: empresa que recebia "cachê" da Seleção nunca existiu fisicamente

17 ago 2013 - 09h00
(atualizado às 09h01)
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<p>Sandro Rosell, presidente do Barcelona, representava empresa que recebia parte da renda dos jogos da Seleção</p>
Sandro Rosell, presidente do Barcelona, representava empresa que recebia parte da renda dos jogos da Seleção
Foto: EFE

De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a empresa Uptrend Development, que recebia parte da renda dos amistosos da Seleção Brasileira e era representada pelo atual presidente do Barcelona, Sandro Rosell, nunca existiu fisicamente. O endereço registrado para a Uptrend ficava na cidade de Cherry Hill, de 69 mil habitantes e a 140 km de Nova York, e era utilizado por uma empresa que alugava salas para que outras companhias fizessem reuniões sem precisar de um endereço físico. Uma secretária que trabalha no local há dez anos afirmou que a empresa de Rosell, que prestava serviços de marketing e promoção para a CBF, não existia fisicamente.

Amigo pessoal de Ricardo Teixeira, Rosell teria usado a Uptrend em um esquema de desvio de renda revelado pelo jornal na última quinta-feira. A partir de cada jogo, eram repassados para a ISE (empresa que detém os direitos sobre os amistosos do Brasil), como lucros da partida, cerca de US$ 1,6 milhão (R$ 3,7 milhões). Desse total, US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 2,5 milhões) seguia de volta para a CBF como pagamento pelo cachê. Mas o restante – cerca de US$ 500 mil (R$ 1,1 milhão) – não era contabilizado para a entidade. Por volta de US$ 450 mil (R$ 1 milhão) por jogo iam parar nas contas da Uptrend. De acordo com outra reportagem do Estado de S. Paulo, há indícios de que o esquema continua até hoje.

Fonte: Terra
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