Jornal: Gallo quer fim de "brinquinho" e exige caráter na base da Seleção
Extinguir o uso de brincos, cabelos "diferentes" e fones de ouvido, e convocar o jogador primeiro por seu caráter e profissionalismo, e segundo por sua capacidade técnica. Essas são as diretrizes que o coordenador das categorias de base da Seleção Brasileira, Alexandre Gallo, pretende implantar. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o treinador de 46 anos afirmou que "comprometimento e cumplicidade" foram os fatores que levaram o Brasil ao título da Copa das Confederações, e quem não mostrar isso mesmo na base, "está fora". E que um jogador convocado para a Seleção deve passar exemplo para garotos que não estão no time, mas "brinco, fone e chinelo passam imagem de desleixo".
Gallo também afirmou que a convivência com Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira, que chefiam a comissão técnica da Seleção principal, é "legal e saudável", e que a vitória por 3 a 0 sobre a Espanha na final da Copa das Confederações foi "espetacular" e fruto de "comprometimento tático". O coordenador também defendeu que todas as categorias de base da Seleção atuem da mesma forma que o time principal, e quer implantar a mesma mentalidade nos clubes brasileiros, para que os jovens já subam ao profissional com consciência tática. Por fim, declarou que seu projeto é "exclusivamente" ganhar o inédito ouro olímpico nos Jogos do Rio 2016, competição na qual ele será o treinador do time Sub-23 do Brasil.
