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Terra na Copa

Jornal: paraíso fiscal europeu recebia dinheiro de amistosos da Seleção

23 ago 2013 - 09h15
(atualizado às 09h25)
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<p>Esquema na CBF iniciado na presidência de Teixeira teria sido prorrogado até 2022</p>
Esquema na CBF iniciado na presidência de Teixeira teria sido prorrogado até 2022
Foto: Getty Images

O jornal O Estado de S. Paulo realizou nesta sexta-feira mais uma denúncia contra o esquema articulado pelo ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, envolvendo amistosos da Seleção. De acordo com documentos ao qual o diário teve acesso, parte da verba desviada das partidas eram depositadas em Andorra, um pequeno país na fronteira entre Espanha e França - e próximo da Catalunha, região de origem de um outro dirigente envolvido no caso: Sandro Rosell, atual mandatário do Barcelona.

<p>Rosell, atual presidente do Barça, estaria envolvido no esquema</p>
Rosell, atual presidente do Barça, estaria envolvido no esquema
Foto: Getty Images

Desde a última semana o diário vem trazendo a público desmembramentos sobre a denúncia de que um terço da renda das cotas de 24 amistosos da Seleção Brasileira entre 2006 e 2012 não retornavam ao Brasil – a verba ficava com a Uptrend Development, empresa que era representada por Rosell.

A Uptrend, porém, nunca existiu fisicamente, mas recebia cerca de US$ 450 mil (cerca de R$ 1,1 mi, em cifras atuais) por jogo da ISE, uma empresa das Ilhas Cayman, outro paraíso fiscal, que negociou os direitos dos amistosos da Seleção até 2022. O empreendimento de Rosell teria solicitado que os depósitos fossem feitos em Andorra, onde as leis permitem sigilos de contas bancárias.

Os pagamentos teriam sido feitos no Andbank, banco que possui um escritório em São Paulo e que não se manifestou sobre o caso até a publicação do jornal, bem como Rosell. Atual presidente da CBF, José Maria Marin diz não ter conhecimento sobre o tema. 

Fonte: Terra
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