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Terra na Copa

Jornal: voo em jatinho ligaria Teixeira a escândalo do Catar

31 jan 2013 - 08h40
(atualizado às 08h40)
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Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, fez uma viagem ao exterior em um jatinho Gulfstream GV em 2010, um dia após receber o emir do Catar, Hamad bin Khalifa al Thani, em um almoço reservado. O fato de o dirigente ter embarcado em uma aeronave que não era da CBF nem em um avião de carreira, justamente no período em que o Catar articulava sua candidatura a sede da Copa do Mundo de 2022, chama a atenção e pode ligar Teixeira ao escândalo de compra de votos para a escolha do país árabe, divulgado nesta semana pela revista France Football. Não está claro o destino do voo ou quem pagou pelo frete.

Ex-presidente da CBF foi acusado de envolvimento em compra de votos da Copa do Catar de 2022
Ex-presidente da CBF foi acusado de envolvimento em compra de votos da Copa do Catar de 2022
Foto: Getty Images

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Folha diz ainda que diversas autoridades catarianas tiveram encontros com dirigentes do Brasil no primeiro semestre de 2010, época em que a estratégia que culminou com a escolha do país para receber a Copa de 2022 estava sendo montada. Segundo o código de ética da Fifa, membros do Comitê Executivo - órgão com poder de voto para definir o país da Copa, e do qual Teixeira fazia parte - não podem receber privilégios ou presentes relacionados à escolha da sede do Mundial. Segundo a France Football, os envolvidos no escândalo apelidado de "Catargate" são, além de Teixeira, o presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, e o presidente da AFA (Associação do Futebol Argentino), Julio Grondona. Estes dirigentes teriam recebido vantagens em troca de votos na candidatura catariana.

Fonte: Terra
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