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Terra na Copa

Argentina bloqueia informações sobre barras bravas ao Brasil

16 abr 2014 - 13h11
(atualizado às 13h32)
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Uma decisão da Justiça argentina bloqueou nesta quarta-feira a cessão de informações sobre os barras bravas do país ao Brasil para a segurança na Copa do Mundo deste ano, que será disputada de 12 de junho a 13 de julho. A juíza federal sub-rogante Cecilia Gilardi Madariaga de Negre renegou a entrega às autoridades brasileiras da lista de pessoas proibidas de entrar nos estádios da Argentina e abriu a porta para que cerca de 650 torcedores violentos estejam em território brasileiro durante o Mundial.

Torcedores barras bravas são esperados no Brasil para ver a Copa do Mundo de 2014
Torcedores barras bravas são esperados no Brasil para ver a Copa do Mundo de 2014
Foto: Getty Images

Em entrevista coletiva, o chefe de Gabinete argentino, Jorge Capitanich, afirmou que não apelará com o argumento de que o governo respeita as decisões de caráter judicial, mas reiterou a luta do executivo contra os barras bravas. "A posição do governo é muito clara, somos contra a violência e promoveremos todos os mecanismos para erradicá-la", disse Capitanich.

Com o antecedente do último Mundial, em 2010, na África do Sul, e a proximidade entre os países, o Estado argentino tinha selado há um mês um acordo bilateral com o país anfitrião da Copa deste ano. Nessa ocasião, o Brasil foi representado por Andrei Passo Rodrigues, encarregado de coordenar a segurança da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e a Argentina enviou o titular da Secretaria de Cooperação com os Poderes Judiciais, Ministérios Públicos e Legislaturas, Darío Ruiz.

Apesar da medida cautelar, os países coordenaram o reforço das fronteiras para o período de disputa do torneio e o acompanhamento especial para os torcedores violentos de Argentina, Chile e Uruguai, em uma operação que contará com a colaboração da Interpol.

EFE   
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