Justiça suspende liminar que impedia concessão do Maracanã
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro voltou a autorizar nesta segunda-feira a concessão do Maracanã, que tinha sido suspensa por duas medidas cautelares.
A presidente do Tribunal, desembargadora Leila Mariano, desprezou as medidas cautelares e permitiu o prosseguimento do processo de licitação, que já está aprovado e pendente apenas da assinatura do contrato para entrar em vigor.
O vencedor da licitação para a gestão do estádio por 35 anos é um consórcio integrado pela construtora Odebrecht (90%), a IMX, do empresário Eike Batista, e a americana AEG, que dividem igualmente os 10% restantes.
A licitação foi suspensa na sexta-feira porque uma juíza aceitou a alegação do Ministério Público do Rio, que considera que o consórcio ganhador foi beneficiado, já que a IMX foi a empresa responsável pelo estudo de viabilidade.
Ao rejeitar as medidas cautelares, Leila Mariano declarou, entre outros motivos, que a paralisação da licitação poderia "comprometer seriamente" a organização dos eventos esportivos que acontecerão no Maracanã, segundo um comunicado.
Os novos administradores do Maracanã organizarão o amistoso entre Brasil e Inglaterra do próximo dia 2 de junho, que servirá de último evento-teste para a Copa das Confederações.
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