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Terra na Copa

Maracanã ganhará reforço de mais 600 policiais neste domingo

20 jun 2014 - 17h58
(atualizado às 20h15)
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<p>Maracanã sofreu em última partida com invasão de chilenos</p>
Maracanã sofreu em última partida com invasão de chilenos
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

A Polícia Militar do Rio de Janeiro vai reforçar a segurança da área do entorno do Estádio do Maracanã com 600 homens, já a partir do jogo deste domingo, entre Bélgica e Rússia. A informação é do comandante da PM Luiz Castro, que negou o aumento da quantidade de roubos.

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“Muitos furtos estão sendo simulados por quem comprou ingresso, revendeu e decidiu dar a falsa noticia de que foi furtado. Pessoas querem ir ao Maracanã tirar fotos e não podemos impedir”, disse Castro.

O comandante da PM informou que 18 pontos em todo o estádio vão ganhar esse reforço. “Estamos orientando os policiais a seguirem fazendo a conferência do ingresso e tentando evitar as ações de cambistas”, disse Luiz Castro.

Os policiais ainda estão em formação e as grades vão começar a ser instaladas neste sábado, com orientação da segurança do Comitê Organizador Local (COL). Um total de 2500 policiais vai estar no entorno do Maracanã a partir deste domingo. Além disso, mais 1037 homens da segurança privada vão estar agindo dentro do perímetro de segurança do Maracanã. “Se houver necessidade podemos aumentar esse número ou mesmo diminuir”, disse Hilário Medeiros, gerente de segurança do COL.

Os locais identificados como mais vulneráveis serão reforçados com grades mais potentes criando duas linhas de segurança onde vão atuar esses 600 policiais. Perguntado sobre a possibilidade de se criar um cinturão em torno do estádio de dois quilômetros de extensão, como feito em São Paulo, o responsável da secretaria de segurança do Rio, delegado Roberto Alzir, disse que não. “Se fosse assim, teríamos que fechar o metrô, por exemplo, que fica a 800 metros do estádio”, explicou, dizendo que o Maracanã é um bairro residencial e que as falhas foram pontuais. “Queremos que as pessoas possam se aproximar do Maracanã e sentir esse clima de Copa do Mundo”, afirmou.

Comitê anuncia reforço de 600 PMs após invasão no Maracanã:

O Coronel Luiz Castro disse que por enquanto não deve antecipar o horário de chegada das tropas ao estádio no próximo domingo, para o Bélgica e Rússia, em relação aos jogos anteriores. “Cada parte da tropa tem uma hora determinada. Por enquanto nada muda”. No jogo entre Espanha e Chile, marcado para 16h, a polícia já estava próxima ao estádio às 9h, ou seja, sete horas antes do início do jogo e dentro do novo período de interdição parcial das ruas acordado com a Prefeitura do Rio.

Alzir conta que muita coisa mudou no entorno do estádio em relação à Copa das Confederações e que isso talvez tenha trazido mais problemas para o esquema que está sendo montado há cerca de dois anos. “Tem muita coisa nova, como Vilas de Hospitalidade, e as coisas demoraram a ficar prontas”, disse, talvez sem saber que a obrigação de construir as instalações provisórias era do próprio governo do Estado. Com as medidas anunciadas, as autoridades de segurança esperam resolver de vez o problema. Mas voltar a fechar o Maracanã, como foi feito na Copa das Confederações, só em caso de anormalidade. “Ano passado tínhamos a situação das manifestações que queriam impedir as pessoas de chegarem ao estádio. Esse ano, isso não existe”, comentou.

Chilenos

Neste sábado vence o prazo para que os 87 chilenos detidos na invasão à sala de imprensa do Maracanã deixarem o país de forma espontânea. Mas de acordo com Roberto Alzir não há qualquer monitoramento aos cidadãos que só seriam expulsos se forem pegos em alguma fiscalização. “Pelo que eles fizeram não há motivo para que sejam alvo de acompanhamento pessoal. Se forem pegos depois do prazo aí sim podem ser deportados”, explicou.

Roberto Alzir disse ainda que não há qualquer medida de prevenção contra torcedores sul-americanos. “Tudo depende da quantidade de torcedores estimados. Claro que, como estamos no Brasil, a quantidade de torcedores da América do Sul sem ingresso é maior”. Alzir ressalta ainda que o exército está sim à disposição mas, que por enquanto, não será solicitado para dar apoio.

Fonte: Terra
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