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Terra na Copa

Marin apresenta projeto para reduzir dívidas dos clubes brasileiros

21 ago 2012 - 17h33
(atualizado às 19h50)
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Giuliander Carpes
Direto do Rio de Janeiro

O Ministério do Esporte, em conjunto com a CBF, está desenvolvendo um projeto de lei visando diminuir a dívida dos clubes brasileiros. Segundo José Maria Marin, presidente da entidade, o esboço do projeto já está pronto e a intenção da pasta é levá-la para votação no Congresso Nacional até o final do ano.

Neste projeto, clubes poderiam usar investimentos olímpicos para abaterem a dívida com o governo federal
Neste projeto, clubes poderiam usar investimentos olímpicos para abaterem a dívida com o governo federal
Foto: Reuters

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"Nos reunimos há pouco mais de um mês e desde então grupos de trabalho estão discutindo os detalhes do projeto. O que posso garantir é que já há uma minuta pronta", disse Marin.

O presidente da CBF fez questão de ressaltar que o projeto não prevê o perdão da dívida dos clubes com o governo federal e INSS. Para "pagarem" os débitos que já têm, os clubes teriam que montar projetos olímpicos em outras modalidades esportivas visando aos Jogos de 2016. "Teríamos um detalhamento de quanto cada clube poderia abater com cada tipo de projeto olímpico por variados prazos de tempo", explicou o vice-presidente da entidade, Marco Polo Del Nero.

A partir do "pagamento" das dívidas com os projetos, os clubes estariam proibidos de deixar de pagar novas dívidas com o governo sob pena de sofrerem punição nos moldes do que ocorre na Europa ¿ nesta temporada, o tradicional time escocês do Glasgow Rangers foi rebaixado para a quarta divisão do país por causa de não pagamento de débitos.

"As penas para não pagamento de dívidas seriam perda de pontos e rebaixamento. Estamos definindo como seria a punição, mas a ideia é esta", afirmou Marco Polo.

"É um trabalho muito sério. Estamos fazendo um debate amplo para que se possa fazer algo de concreto. Não existe a possibilidade de pagar a dívida aqui (com projeto olímpico) e depois fazer tudo de novo", garantiu o presidente Marin.

Fonte: Terra
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