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Terra na Copa

Marin levanta voz e nega interferência na escolha de Felipão

30 nov 2012 - 16h27
(atualizado às 16h43)
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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, falou mais grosso durante entrevista com membros da Fifa, concedida nesta sexta-feira, véspera do sorteio da Copa das Confederações, quando foi indagado sobre a escolha de Luiz Felipe Scolari para o cargo de novo técnico da Seleção Brasileira. A pergunta do jornalista era se Marin recebeu alguma pressão do Governo Federal ou de alguma pessoa para escolher Felipão para o lugar de Mano Menezes.

Presidente da CBF afirmou que não houve influência do governo em escolha de Felipão
Presidente da CBF afirmou que não houve influência do governo em escolha de Felipão
Foto: Fernando Borges / Terra

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"A decisão de escolha do técnico de uma Seleção Brasileira compete exclusivamente ao presidente da CBF. Assumo totalmente a responsabilidade. Não quero dividir com ninguém... Eu escolhi o técnico da Seleção bem como o coordenador. Escolhi porque o Scolari atende os requisitos para o cargo. Tem capacidade, competência, credibilidade... Requisitos indispensáveis e que atendem aos anseios do povo brasileiro", disse. 

Apesar de negar veementemente que recebeu influência externa para a escolha do nome de Felipão, Marin não negou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, na última quinta-feira, que antecipou o anúncio de janeiro para esta semana por pressão da Fifa. Segundo o dirigente, uma conversa com Joseh Blatter e Jérôme Valcke, presidente e secretário geral da entidade máxima do futebol, respectivamente, foi a "razão principal" para que o anúncio acontecesse, já que daria tempo de Scolari participar dos eventos oficiais do sorteio da Copa das Confederações.

Blatter chegou a dizer, em encontro com jornalistas brasileiros, também na quinta-feira, que o Brasil não poderia ficar sem treinador por muito tempo. "É muito importante que eles tenham um técnico. Não pode ficar na terra de ninguém, sem saber o que vai acontecer. Apoio a decisão rápida. Quando for feito o sorteio no sábado, que então essa seleção tenha um técnico e que possa responder perguntas em relação ao seu trabalho. Apoio essa decisão imediata do senhor Marin".

O pedido da Fifa, porém, não foi atendido por completo. A expectativa da entidade era que Felipão tivesse participado do workshop sobre o torneio realizado na quinta-feira, em um hotel de luxo de São Paulo. Por conta da apresentação oficial, realizada no Rio de Janeiro, o treinador não conseguiu estar presente no evento. A primeira aparição oficial de Felipão aconteceu na entrevista concedida nesta sexta pelos treinadores que participarão da Copa das Confederações.

Fonte: Terra
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