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Terra na Copa

MG: prostitutas aumentam preço e fazem "pelada" em protesto

10 jun 2014 - 07h25
(atualizado em 17/6/2014 às 11h12)
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Um dos eventos realizados pela Aprosmig é o Miss Prostituta; na foto, o desfile da participantes em 2013
Um dos eventos realizados pela Aprosmig é o Miss Prostituta; na foto, o desfile da participantes em 2013
Foto: Facebook / Reprodução

A Copa do Mundo no Brasil reserva muitos protestos nas cidades-sede. Alguns geram tensão e podem até descambar para violência, já outros se destacam pelo bom-humor. Este é o caso de uma “partida de futebol” que será disputada por algumas garotas de programa da cidade de Belo Horizonte, local que receberá seis jogos do Mundial. A Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig) está organizando uma “pelada” para o dia 14 de junho, data do primeiro jogo no Mineirão, em favor da legalização da profissão.

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“A ideia surgiu para buscarmos nossos direitos. Vamos botar os times na rua, tentar trazer um grupo de pagode bem brasileiro. Queremos mostrar a cultura da história da (rua) Guaicurus com o Peladas Futebol Clube, nosso time de futebol”, disse Maria Aparecida Menezes Vieira, conhecida como Cida e presidente da associação.

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O adversário ainda não está definido e pode ser um time unido pela legalização do aborto ou outras causas sociais. “Esse jogo é só uma brincadeira diante da Copa. Para não passar em branco”, afirmou a presidente da Aprosmig. Na data do duelo na Guaicurus estarão jogando Colômbia e Grécia no Mineirão.

A ideia do time é fazer até mesmo um uniforme, explicou. “Todas terão o número 4, porque tem que seguir toda estrutura. Fizemos a votação 69 ou 4. Mas o 69 não vai poder ser usado agora, porque vou usar depois em uma surpresa”, brincou.

Segundo a associação, a Copa do Mundo aumentará em 30% a prostituição na capital mineira. “Já tem gringos chegando nos hotéis e a demanda já aumentou. Também aumentamos o preço em 30%”, disse.

A Aprosmig busca ainda uma maneira de criar um dicionário para que as garotas de programa não tenham dificuldade de comunicação com os turistas. “Elas andariam com os livrinhos, mas as aulas de inglês que estão tendo já ajudaram bastante”.

Fonte: Terra
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