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Terra na Copa

Ministro rebate desconfiança por segurança na Copa com roubo em Paris

4 dez 2013 - 17h13
(atualizado às 17h21)
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<p>Aldo concede entrevista na Bahia</p>
Aldo concede entrevista na Bahia
Foto: Getty Images

Os assuntos relacionados à segurança tem se tornado uma marca da semana de entrevistas e reuniões da Fifa na Costa do Sauípe, na Bahia. Mas o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, disse que não há motivos para preocupação em relação ao tema durante a Copa do Mundo de 2014.

Para defender o ponto de vista em meio a críticas de jornais estrangeiros nos últimos dias, o ministro citou até um assalto que sofreu em um aeroporto de Paris. E vê exagero no clima de insegurança propagado por todo o mundo.

"A única vez que fui roubado em um aeroporto foi em Paris. Parece que os casos de violência só são previsíveis para ocorrer no Rio, São Paulo e Salvador. Há 15 dias estive em Paris, um amigo deixou a bolsa e foi tomar um café. Falei 'pegue essa bolsa'. No Brasil alguém leva no achados e perdidos, aqui pode ser motivo de pânico entre as pessoas”, exemplificou.

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O ministro ainda fez uma análise da violência no Brasil. Para ele, diferente de outros países, o assunto no Brasil tem origem social. E o combate da violência também precisa ser feito em outras frentes.

"Aqui é violência de origem social, crime comum, assalto, coisa deplorável que buscamos combater para que não se abata sobre nossa própria população. Não pela Copa, turistas e jornalistas. Combatemos porque é um dano para o nosso próprio povo. Ninguém se sente confortável com os arrastões que vemos no Rio, assaltos a turistas, estupros, isso tudo é deplorável", disse.

"Essa violência que enfrentamos, combatemos, que as autoridades procuram conter, investimentos que já fizemos a vamos continuar a fazer para prevenir, é a resposta que podemos dar. Quando esse debate sobre violência aparece, é preciso que todas as formas de violência sejam apresentadas para que o meu País não seja apresentado ao mundo como o único onde a violência existe. Na Líbia é de um jeito, Afeganistão de outro, Iraque de outro... Cabe à humanidade enfrentar isso", completou.

Fonte: Terra
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