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"Morna", torcida do Brasil tem desafio de bater a colombiana

Dias depois de viver a "febre amarela" em partida colombiana, Brasília se prepara para lotação máxima de estádio e hotéis para jogo do Brasil; mas a empolgação nas arquibancadas será a mesma?

22 jun 2014 - 06h39
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<p>Torcida da Colômbia levou "febre amarela" a Brasília; Torcida do Brasil vai repetir empolgação? </p>
Torcida da Colômbia levou "febre amarela" a Brasília; Torcida do Brasil vai repetir empolgação?
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Brasília viveu dias colombianos durante a última semana. Em qualquer canto da cidade por onde se passava era possível ver torcedores com a camisa amarela – ou vermelha – passeando em shoppings, bebendo em bares e agitando a rotina de hotéis. A festa foi completa com a vitória sobre a Costa do Marfim na última quinta-feira.

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Passada a “febre amarela”, como a invasão de mais de 20 mil colombianos à cidade ficou conhecida, a capital federal se prepara para receber ainda mais torcedores até segunda-feira, quando o Brasil enfrenta Camarões. Mas será que a empolgação acompanhará o que se viu na cidade nos últimos dias?

“Temos normalmente 70% de ocupação de hotéis ao longo do mês. No jogo da Colômbia bateu 96%. Para o setor hoteleiro está muito bom e para o jogo do Brasil há 100% de ocupação prevista para os hotéis de Brasília”, disse o secretário de Turismo de DF, Luís Otávio Neves. São 20 mil leitos na região central da cidade.

O número de torcedores brasileiros será maior do que colombianos, já que todos os 69.432 ingressos foram vendidos. Será também o recorde de público em jogos da Seleção no torneio até o momento. Mas a proximidade com a “febre amarela” provocará inevitáveis comparações e colocará mais uma vez o jeito brasileiro de torcer em uma Copa em xeque.

Mesmo com mais torcedores e jogando em casa os brasileiros foram abafados pelos mexicanos na partida em Fortaleza. Na estreia em Itaquera, quase não havia croatas, mas apesar do incentivo até o final o clima do estádio esteve longe de colocar pressão no adversário. O canto quase que único do “Brasileiro com muito orgulho” gera críticas entre os amantes do futebol.

A discussão tomou proporções políticas com os xingamentos à presidente Dilma Rousseff no jogo de abertura. Críticos justificaram os apupos a uma elite branca que estaria frequentando os estádios na Copa por conta dos preços elevados de ingressos. Houve respostas fortes, como a do colunista da Veja e Folha de S.Paulo, Reinaldo Azevedo defendendo o direito de o torcedor se manifestar livremente.

Política à parte, o Brasil entra em campo mais uma vez à espera de um 12º jogador. Colombianos, chilenos, mexicanos e argentinos até o momento jogaram em casa e creditam parte do sucesso até o momento à força da torcida. Não faltou apoio aos brasileiros, mas a pressão em cima dos adversários está aquém do que um estádio lotado é capaz de fazer.   

Fonte: Terra
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