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Terra na Copa

Panini espera R$ 1 bi com álbum e se protege contra roubos

31 mar 2014 - 18h31
(atualizado às 19h46)
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Produto tradicional da época de Copa do Mundo, o álbum de figurinhas oficial do Mundial é um item de grande valor para o colecionador, mas também para o fabricante. A Panini apresentou oficialmente os cromos nesta segunda-feira, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, e espera uma arrecadação recorde com o álbum.

Figurinhas do álbum da Copa do Mundo chegam às bancas no dia 4 de abril
Figurinhas do álbum da Copa do Mundo chegam às bancas no dia 4 de abril
Foto: Marcelo Pereira / Terra

A tiragem inicial do caderno será de 8,5 milhões, cada um comportando 648 figurinhas. Para completar, o colecionador precisa comprar pelo menos 130 pacotes, que serão vendidos a R$ 1 cada. Isto faz com que cada álbum custe pelo menos R$ 130, valor que multiplicado pelos 8,5 milhões de unidades indicam uma arrecadação de R$ 1,105 bilhão. É essa a conta mesmo?

"A gente espera que isso esteja certo", riu o diretor presidente da Panini, José Eduardo Severo Martins. "Estamos torcendo para que isso aconteça", afirmou.

É claro que este valor não significa que a Panini terá R$ 1,105 bilhão de lucro. A fabricante explicou que investiu pesado para a Copa de 2014, após problemas ocorridos há quatro anos. As primeiras semanas de lançamento das figurinhas do Mundial da África do Sul viram problemas no abastecimento das bancas de jornais e colecionadores insatisfeitos.

A tiragem inicial do álbum será de 8,5 milhões
A tiragem inicial do álbum será de 8,5 milhões
Foto: Marcelo Pereira / Terra

"Tivemos que correr atrás do prejuízo e adicionar novos turnos para suprir a demanda. Agora fizemos um investimento de mais de R$ 2,5 milhões, importamos seis máquinas de envelopamento exclusivas da Panini. Estamos trabalhando em três turnos, temos um head count de cem funcionários e hoje estamos com 380 pessoas trabalhando, um adicionai de 280. A fábrica parece a Serra Pelada de tanta gente trabalhando", explicou Martins.

Segundo o diretor da Panini, a capacidade de produção dobrou em relação a 2010, e a tiragem inicial é três vezes maior em relação ao que foi distribuído no último álbum da Copa. "Talvez só a bíblia supere esse número", disse.

 Outra preocupação da fabricante foi com assaltos, já que em 2010 lotes foram roubados durante a fase de distribuição. "Dessa vez trabalhamos muito no sentido de segurança. Esse número enorme de envelopes pede uma equipe de segurança maior. Não é uma realidade nossa e vamos ter que conviver com isso", afirmou Márcio Borges, diretor comercial da Panini.

Fonte: Terra
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