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Terra na Copa

Para "esquecer" 2010, França busca vitória na estreia diante de Honduras

14 jun 2014 - 16h50
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Com a missão de apagar da memória o fracasso ocorrido na África do Sul, a França estreará na Copa do Mundo contra a "desconhecida" seleção de Honduras, considerada por muitos como a integrante mais fraca do grupo E, neste domingo, no Beira-Rio.

Apesar da diferença de reconhecimento no futebol mundial, as duas seleções chegam ao torneio motivados a superar os resultados obtidos na edição anterior, de 2010. Tanto a "potência" como o "azarão" terminaram a primeira fase na lanterna dos respectivos grupos, com apenas 1 ponto conquistado.

A mudança de postura na França começa pelo técnico. Didier Deschamps, campeão como jogador em 1998, é o responsável por dirigir e reconduzir os "bleus" às grandes atuações. O primeiro passo foi dado nas Eliminatórias. No mesmo grupo da atual campeã mundial Espanha, os franceses terminaram na segunda colocação apesar da boa campanha e se classificaram na repescagem, contra a Ucrânia.

No entanto, para a partida contra Honduras e também para o resto do torneio, o comandante não poderá contar com uma das principais peças da equipe. Eleito o terceiro melhor jogador do mundo este ano, o atacante Franck Ribery foi cortado da Copa devido a uma lesão. Agora, a defesa dos caribenhos se preocupará especificamente com o centroavante Karim Benzema, um dos destaques do Real Madrid no título da Liga dos Campeões nessa temporada.

A onda de lesões antes do Mundial também assustou o elenco de Honduras. Maior esperança de gols da equipe, o atacante Carlo Costly se machucou na quinta-feira e preocupou a comissão técnica, mas deve estar disponível para a partida de domingo.

O jogo também será marcado pela polêmica. Na semana passada, o técnico Deschamps criticou a forte marcação adotada pela seleção de Honduras, inclusive chamando os jogadores de "violentos". A resposta veio do meia Roger Espinoza, que condenou o comentário do treinador francês e o acusou de incitar os árbitros a punirem os hondurenhos com cartões.

"Não somos agressivos. Os uruguaios, os argentinos e os ingleses também são fortes, não apenas Honduras", argumentou o jogador, em defesa aos companheiros de equipe.

Apesar de ser o "azarão" do grupo, Honduras encara a partida com as esperanças de se classificar no fim. Ao longo da semana, o meia Jorge Claros insistiu que o primeiro objetivo da seleção é melhorar o retrospecto de outras edições (Espanha, em 1982, e África do Sul, em 2010), mas também chegar o mais longe possível no torneio.

Em um grupo também composto por Equador e Suíça, a meta da França é confirmar o status de favorita da chave para a classificação. No entanto, enquanto os hondurenhos afirmam já conhecer o estilo de jogo francês, os europeus admitem a falta de informação sobre o primeiro adversário.

A partida terá arbitragem brasileira. Pela primeira vez na carreira, Sandro Meira Ricci apitará um jogo de Copa do Mundo. Os auxiliares Emerson de Carvalho e Marcelo van Gasse completarão o trio para o jogo. Em 2010, o árbitro brasileiro no Mundial foi Carlos Eugênio Simon.

Prováveis escalações:.

França: Lloris; Debuchy, Varane, Sakho, Evra; Cabaye, Matuidi, Pogba; Valbuena, Giroud e Benzema. Técnico: Didier Deschamps.

Honduras: Valados; Beckeles, Fernández, Figueroa e Izaguirre; Palacios, Espinoza, Chávez e Garrido; Costly e Bengtson. Técnico: Luis Fernando Suárez.

Árbitro: Sandro Meira Ricci (BRA), auxiliado por Emerson de Carvalho e Marcelo van Gasse.

Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre.

EFE   
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