A seleção da Zâmbia não se classificou para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. No entanto, nem por isso deixa de ser uma preocupação para Luiz Felipe Scolari. O técnico da Seleção Brasileira acredita que o rival do amistoso da próxima segunda-feira em Pequim é capacitado o suficiente para motivar seus comandados a fazer um amistoso disputado no Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim.
Para Felipão, o amistoso ganha importância para os jogadores à medida que a definição da lista dos jogadores que vai à próxima Copa do Mundo se aproxima – a convocação final sai no dia 7 de maio. Assim, enfrentar a Zâmbia possuiria a mesma importância que possuiria qualquer outro adversário neste momento da Seleção Brasileira.
“Eu não tenho problema nenhum. Eles estão muito concentrados, com um grupo definido para que eles possam atuar dessa forma e possam atuar assim. Eles não têm dificuldades de jogar contra A, B ou C, porque sabem que esses são nossos adversários atuais. A partir daqui é que vamos montar nosso grupo para o Mundial. Cada um se comporta de uma forma muito equilibrada, tentando buscar sua vaga. Esse não é o problema que a gente tem não”, disse.
O técnico ainda lembrou as campanhas recentes da seleção de Zâmbia, que conquistou o título da Copa Africana de Nações em 2012 e lembrou a eliminação da equipe nas Eliminatórias Africanas para o Mundial de 2014. O time foi segundo no Grupo D da segunda fase da CAF, perdendo a vaga para Gana (15 pontos a 11), sendo que os dois times se enfrentaram na última rodada em setembro e os ganeses levaram a melhor (2 a 1), eliminando a rival.
“Nosso grupo é um pouco jovem, e o aprendizado será importante também. Zâmbia é um time africano, que ainda não jogamos. Se tivesse ganhado de Gana, se não me engano, poderia estar participando da Copa ou jogando um playoff para ir para a Copa. É um jogo diferente, onde nós vamos tirar algumas lições também. Foi campeã africana em 2012”, reforçou, esperando informações após um amistoso contra um time da África – o primeiro desde setembro de 2012, quando a equipe ainda era comandada por Mano Menezes e venceu a África do Sul por 1 a 0 no Estádio do Morumbi.
Sofrendo muitas faltas ao longo da partida, a Seleção Brasileira não encontrou dificuldades para passar pela Coreia do Sul, por 2 a 0, em amistoso realizado em Seul, neste sábado
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Neymar festeja gol com uma de suas comemorações características, com os braços abertos
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Jogadores da Seleção Brasileira brincam com alguém na arquibancada durante comemoração do gol de Neymar
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Camisa 10 da Seleção, Neymar comemora gol de falta que abriu o placar diante da Coreia do Sul
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Jogadores da Seleção comemoram primeiro gol na partida diante dos coreanos, marcado pelo atacante Neymar
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Oscar driblou o goleiro coreano e tocou para o fundo das redes para marcar o segundo gol brasileiro
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Oscar festeja segundo gol brasileiro, marcado por ele
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Daniel Alves sofreu uma pancada durante a partida em que viu a boca sangrar
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Seguro, David Luiz comandou o setor defensivo da Seleção Brasileira, que foi pouco ameaçada pelos jogadores da Coreia do Sul
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Hulk formou o trio com Oscar e Neymar, que jogam logo atrás de Jô no esquema 4-2-3-1, mas acabou substituído por Ramires no intervalo
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Lateral Marcelo passa por dois marcadores da Coreia do Sul durante o amistoso em Seul
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Como era de se esperar, Neymar foi mais uma vez um dos principais destaques da Seleção Brasileira na partida
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Atacante do Barcelona foi bastante perseguido pelos coreanos durante o jogo, sofrendo diversas faltas ao longo da partida amistosa
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Oscar foi outro bom destaque da Seleção, marcando um gol e mostrando boa movimentação durante o jogo
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Com a entrada de Ramires no segundo tempo, Paulinho ganhou liberdade para chegar mais ao ataque e deu assistência para o segundo gol da Seleção, marcado por Oscar
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Neymar foi o mais perseguido pelos coreanos durante a partida
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Felipão cumprimenta Neymar durante a vitória brasileira em Seul
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Após boas partidas contra Austrália e Portugal, centroavante Jô passou em branco no confronto diantes dos coreanos
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Ramires entrou no lugar de Hulk no segundo tempo e Seleção Brasileira ganhou mais mobilidade no meio-campo