Prefeitura de Fortaleza entrega primeira parte das obras de mobilidade urbana
O torcedor que for acompanhar aos jogos da Copa das Confederações em Fortaleza irá se deparar com dois cenários distintos: o de um estádio “padrão Fifa” pronto e de uma cidade em meio a um verdadeiro canteiro de obras. Em se tratando das obras de mobilidade urbana, neste sábado (15), a gestão municipal entrega a primeira parte da Avenida Alberto Craveiro, uma das quatro principais vias de acesso a praça esportiva.
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O trecho, que está sendo entregue para a Copa das Confederações, compreende cerca de 3 km da avenida e foi alargado de duas para oito vias (quatro em cada sentido). Mesmo diante das afirmações da prefeitura de que essa obra ficaria pronta para o evento, o canteiro central (onde ainda deverá ser construída uma ciclovia), o acabamento das calçadas e a conclusão da ampliação de uma ponte que passa pela avenida só deverão ficar prontos após o evento teste para o Mundial do ano que vem.
Para amenizar os transtornos nos dias de jogos, a Câmara de Vereadores de Fortaleza decretou feriados nos dias 19 e 27 (dias úteis) de junho, quando serão realizados dois dos três jogos da Copa das Confederações na capital cearense.
Com os órgãos públicos correndo contra o tempo para organizar os últimos detalhes para a Copa das Confederações, na tarde desta sexta-feira (14), foram os fortalezenses que acabaram sofrendo as consequências. Um grande congestionamento foi registrado nas proximidades da Arena Castelão por conta de intervenções – reparo na malha viária.
“Peguei um engarrafamento (às 15h) digno de horário de pico. Quando fomos ver, estavam pavimentando próximo a um viaduto que dá acesso ao aeroporto”, reclamou a empresária Paloma Lacerda.
Já a administradora Joseana Nobre, que acabou tendo que desviar a sua rota para chegar ao trabalho, lamentou a falta de informação para os cidadãos. “O trânsito em Fortaleza está uma loucura. Temos engarrafamento por toda parte”, disse.
De acordo com a prefeitura, algumas das intervenções estavam sendo realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). Já na Alberto Craveiro, alguns bloqueios temporários foram necessários - mas, segundo a gestão municipal, “não chegaram a prejudicar o fluxo já que os veículos seguiram por desvios já instalados”.