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Terra na Copa

Protestos deixam Blatter em dúvida sobre acerto ao levar Copa ao Brasil

17 jul 2013 - 18h03
(atualizado às 22h13)
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<p>Protestos sociais fizeram Blatter questionar se a Fifa fez a escolha certa</p>
Protestos sociais fizeram Blatter questionar se a Fifa fez a escolha certa
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Presidente da Fifa, Joseph Blatter declarou nesta quarta-feira que escolher o Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 pode ter sido um erro. As palavras do dirigente foram motivadas depois dele presenciar os protestos sociais que aconteceram no País ao longo de junho, durante a Copa das Confederações, com a população reclamando, inclusive, dos altos gastos para a realização do torneio em solo nacional.

"Se (os protestos) acontecerem de novo, teremos que nos perguntar se tomamos uma decisão errada de dar ao Brasil o direito de sediar a Copa", admitiu Blatter à agência alemã DPA. O mandatário da Fifa disse, aliás, que se reuniu com o governo brasileiro após a Copa das Confederações e que voltará a conversar com a presidente Dilma Rousseff em setembro.

"Na conversa, enfatizamos o fato de haver protestos sociais durante toda a realização das Confederações. O governo agora está ciente de que a Copa do Mundo não deve conviver com essas perturbações. Eles precisam trabalhar nisso para que não ocorram novamente. Apesar de as manifestações serem pacíficas e fazerem parte da democracia, acredito que a presidente encontrará uma maneira de impedir que se repitam. Eles têm um ano para isso", acrescentou.

As palavras de Blatter foram ditas durante uma conferência de esportes, mídia e economia organizada pelo ex-craque alemão Franz Beckenbauer na Áustria. O dirigente, aliás, eximiu a Fifa de responsabilidade pela inquietação social realizada durante junho no Brasil.

"Não é a Fifa quem tem que aprender com os protestos, mas sim os políticos brasileiros", afirmou Blatter, dizendo que "a Fifa não pode arcar com a responsabilidade" pelos problemas sociais no País.

O Brasil conquistou em outubro de 2007 o direito de receber a Copa do Mundo, seis meses depois de a Colômbia, única adversária do País, retirar a candidatura. "A escolha que tomamos na época foi a melhor que poderíamos ter tomado. Foi o correto, mantemos essa opinião”, amenizou o presidente da Fifa.

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Fonte: AP AP - The Associated Press. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser copiado, transmitido, reformado o redistribuido.
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