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Terra na Copa

Rio terá 20 mil policiais e militares para garantir segurança durante a Copa

20 mai 2014 - 17h35
(atualizado às 17h44)
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Um contingente de 20 mil agentes das forças federais, estaduais e municipais serão responsáveis por garantir a segurança na cidade do Rio de Janeiro durante a Copa do Mundo, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.

A operação especial de segurança na cidade, sede da final do Mundial, começará na próxima sexta-feira e desmontada totalmente no dia 31 de julho, explicou o delegado Anderson Bichara, coordenador para o Rio de Janeiro do chamado Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

O plano prevê, inicialmente, o uso de cinco mil policiais e militares, e a força será aumentada gradualmente até chegar ao máximo previsto em 13 de julho, quando o Maracanã receberá a final do torneio.

Bichara explicou que o CICC tem quatro grandes planos de contingência para atuar em casos de manifestações e greves; ameaças químicas, biológicas e nucleares; incidentes com múltiplas vítimas e necessidade de evacuação, e emergências médicas no Maracanã.

O CICC do Rio de Janeiro coordenará as ações de 39 instituições diferentes de segurança e mobilidade, para o que preparou 350 protocolos de táticas integradas que preveem 1.470 diferentes ações durante o evento.

O principal contingente para a operação especial de segurança será fornecido pela Polícia Militar, com 8.132 agentes operando por dia; seguido pelas Forças Armadas, com a mobilização diária de 3.100 soldados do exército, 1.300 da marinha e 900 militares da força aérea.

A Polícia Federal se absteve de divulgar a força que enviará ao Rio, mas esclareceu que será a maior operação com dinheiro e planejamento já realizada por essa instituição em sua história.

De acordo com Bichara, a operação de segurança durante a Copa será superior às da Cúpula Rio+20, que reuniu vários chefes de Estado há dois anos no Rio, e da Jornada Mundial da Juventude, que durou uma semana em meados de 2013 e na qual o papa Francisco atraiu milhões de fiéis à cidade.

Os agentes da Polícia Militar serão responsáveis pela vigilância nas áreas turísticas e na área externa do Maracanã, assim como pela vigilância nas ruas da cidade as 24 horas do dia.

Esta instituição também vigiará os centros de treinamento e os hotéis em que se alojarão as seleções que disputarão o Mundial, assim como a Fan Fest organizada pela Fifa na praia de Copacabana para milhares de torcedores de todo o mundo.

Já a Polícia Civil contará com uma delegacia móvel para atender incidentes na Maracanã, assim como bases especiais nos aeroportos e em algumas áreas turísticas.

"Contaremos com 156 policiais que falam outros idiomas para atender os visitantes na Delegacia do Turista", explicou o delegado Tarcisio Jansen.

Por sua vez, a Polícia Rodoviária Federal será responsável por escoltar as delegações oficiais dentro do Rio de Janeiro e por fiscalizar as cinco principais estradas que passam pela cidade.

"Vamos receber apoio de policiais de outros países para identificar torcedores de outras seleções com antecedentes violentos nas estradas de acesso a Rio", disse o inspetor Marcos Prado.

Quanto à segurança aérea, o contra-almirante da Força Aérea Brasileira, Paulo Zuccaro, explicou que, em dias de jogos, será restringido o trânsito de aviões em áreas ao redor da Maracanã e dos dois aeroportos da cidade.

"Nos dias da primeira partida e na final do Mundial será fechado o espaço aéreo três horas antes do jogo e reaberto apenas quatro horas depois", detalhou Zuccaro.

EFE   
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