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Terra na Copa

RJ: em passeata, manifestantes questionam validade da Copa

13 jul 2014 - 11h34
(atualizado às 13h28)
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Antes da final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha, manifestantes se reuniram próximo ao Estádio do Maracanã, palco da decisão, para protestar contra o Mundial. Com o mote Nossa Copa é na Rua, os manifestantes carregam bandeiras da Palestina e cartazes que questionam o legado do evento
Antes da final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha, manifestantes se reuniram próximo ao Estádio do Maracanã, palco da decisão, para protestar contra o Mundial. Com o mote Nossa Copa é na Rua, os manifestantes carregam bandeiras da Palestina e cartazes que questionam o legado do evento
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A poucas horas do jogo entre Alemanha e Argentina que marca o fim da Copa do Mundo no Brasil, diversos grupos preparam para manifestações no Rio de Janeiro. Com o mote "Nossa Copa é na Rua" e reunidos através das redes sociais, cerca de 300 pessoas seguiram em passeata da praça Afonso Pena, na Tijuca, localizada a cerca de 2 km do estádio do Maracanã, até a praça Saens Pena, no mesmo bairro - às 13h está marcado um protesto da Frente Independente Popular. Eles protestam contra a forma como a Copa foi realizada e contra a prisão temporária decretada neste sábado de 26 ativistas, acusados de praticar atos violentos durante manifestações.

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A frente do protesto, que fechou a rua Dr Satamini, os manifestantes carregavam faixas com os dizeres "protesto não é crime" e "libertem nos presos políticos. Ditadura nunca mais". Algumas pessoas também carregavam bandeiras da Palestina e cartazes questionando quem de fato se beneficiou com a Copa no Brasil.

Um jornalzinho distribuído como editorial do protesto pede o fim da violência policial, democratização da comunicação, melhoras na saúde e educação e o fim das remoções, entre outras reivindicações.

Há ainda quem carregue cartazes com o rosto do prefeito Eduardo Paes e a camisa da Argentina - antes do começo do mundial ele fez graça e disse que se mataria caso os hermanos ganhassem -, o protético Eron Moraes, vestido de Batman, e manifestantes tocando tambor.

Fonte: Terra
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