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Terra na Copa

Sabella: 'com jogadores como Messi ou Neymar, sempre há dependência'

30 jun 2014 - 14h41
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Na véspera de enfrentar a Suíça pelas oitavas de final da Copa do Mundo, o técnico da Argentina, Alejandro Sabella, reconheceu nesta segunda-feira que tanto sua equipe quanto a seleção brasileira são dependentes das suas maiores estrelas.

"São dois jogadores extraordinários. Messi é o melhor jogador do Mundo e Neymar é um jogador fantástico", afirmou o treinador em entrevista coletiva concedida no Itaquerão, em São Paulo, palco do duelo com os suíços.

"É óbvio que com jogadores dessa classe, sempre existe uma dependência. Tanto do Brasil com Neymar quanto da Argentina com Messi" justificou.

Companheiros de Barcelona, Messi e Neymar carregaram suas seleções nas costas, marcando quatro gols cada, um a menos que o artilheiro atual, o colombiano James Rodríguez.

Sabella não revelou quem jogará no lugar de Sergio 'Kun' Agüero, mas rasgou elogios ao atacante Ezequiel Lavezzi, do Paris Saint-Germain.

"A particularidade de Lavezzi, se ele jogar, é que pode atuar de duas maneiras: como atacante ou como meia, pela direita ou pela esquerda. Com ele, podemos usar dois esquemas", explicou o técnico, que também exaltou a atitude do atleta.

"Durante as eliminatórias, ele quase sempre foi reserva e nunca fez cara feia, nunca disse uma palavra ruim", lembrou.

Lavezzi chegou a jogar água no rosto do técnico quando recebia instruções durante a partida contra o Nigéria, mas Sabella interpretou o gesto como "uma mostra de carinho".

Contra os suíços, Sabella pode optar por manter o esquema em 4-3-3 ao substituir simplesmente Agüero por Lavezzi no trio ofensivo com Messi e Higuaín, ou recuar o jogador do PSG para formar um 4-4-2.

"No futebol, é preciso atacar e defender. Temos que buscar equilíbrio. Salvo algumas exceções, se você defende mal, é difícil atacar bem e vice-versa", analisou.

Sabella também avisou que a Colômbia, adversária do Brasil nas quartas de final, é "um adversário a ser temido".

"Eles foram crescendo nas eliminatórias e já dava para ver antes mesmo da competição que iriam fazer um grande Mundial", elogiou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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