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Terra na Copa

Sabella fala sobre Copa "no quintal de casa" e demonstra confiança em Messi

23 abr 2014 - 20h11
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Tão perto e ao mesmo tempo tão longe de casa: é dessa forma que o técnico da seleção argentina, Alejandro Sabella, acredita que sua equipe disputará a Copa do Mundo deste ano, já que o torneio acontecerá em um país que é ao mesmo vizinho e grande rival.

Em entrevista a agência de notícias internacionais concedida nesta quarta-feira, o treinador falou das vantagens de jogar no Brasil e mostrou confiança em Lionel Messi, um dos melhores jogadores da atualidade, mas que vem fazendo uma temporada abaixo das anteriores.

"Vamos com um pouco mais de aura de campeão porque temos Messi. Em geral, sempre a Argentina foi às Copas com essa aura, desejo e previsão da torcida que poderia ser campeã. Talvez esta vez um pouco mais porque Messi, na seleção, chegou ao auge e porque jogamos no quintal de casa, o que nos faz sentir como mandantes", comentou Sabella, que logo em seguida fez uma advertência em relação ao termo "quintal". "Acontece que o 'quintal de nossa casa' é de nosso eterno rival e do maior vencedor de Copas do Mundo, o pentacampeão, e seremos mais visitantes do que nunca. Então isso de sentir que estamos perto e somos um pouco mandantes é aparente", retificou.

O treinador mira as semifinais, fase à qual a 'Albiceleste' não chega desde a 'Era Maradona'. Em 1990, depois de terem eliminado o Brasil nas oitavas, os argentinos caíram diante da Alemanha na decisão.

"Em termos gerais, o objetivo é alcançar a fase final e estar entre os quatro melhores, que é algo que a Argentina há tempo não consegue. Uma vez nesse lugar, tentaremos mais, mas temos que ir jogo a jogo", advertiu o técnico argentino, que não vê sua equipe entre as principais favoritas.

"Sempre disse que a Alemanha, Espanha e Brasil estavam um degrau acima e depois há um lote de seleções muito competitivas e parelhas", considerou.

Por fim, Sabella admitiu que a Argentina não está no auge sob seu comando, mas mostrou o lado positivo dessa situação. "Talvez 2012 tenha sido o melhor ano da seleção com a equipe completa, enquanto no ano passado tivemos vaivéns com muitas lesões, o que nos serviu para testar outros esquemas táticos e outros jogadores", analisou.

EFE   
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