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Terra na Copa

Sorteio da Copa gera medo em seleções por grupo da morte, viagens e calor

Além de possíveis grupos da morte, evento nesta sexta determinará quem fará longas viagens e quem enfrentará mais calor nos jogos das 13h

6 dez 2013 - 08h09
(atualizado às 08h14)
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Palco do sorteio na Costa do Sauípe está pronto para tirar sorrisos ou arrancar lágrimas das seleções
Foto: Getty Images

Saber se vão enfrentar um forte rival na primeira fase ou se terão um caminho complicado até a final não será a única preocupação das seleções quando os potes do sorteio para a Copa do Mundo de 2014 forem esvaziados a partir das 14h (de Brasília) desta sexta-feira, na Costa do Sauípe. Até mais do que os adversários, os países querem saber o quanto terão de viajar pelo Brasil e se vão entrar em campo para partidas sob calor maior do que 30°C.

A tensão pelo sorteio desta sexta tem como primeiro elemento a definição dos cabeças de chave com base no ranking da Fifa. As menos tradicionais, mas em bom momento Suíça, Colômbia e Bélgica tiraram lugares que teoricamente ficariam com as campeãs mundiais Itália, Inglaterra e França. Em potes diferentes, estes países se somam à Holanda como potenciais protagonistas em grupos da morte com possibilidade razoável de virarem realidade.

Viagens dos cabeças de chave na primeira fase da Copa do Mundo 2014

Grupo Cidades
A (Brasil) São Paulo
Fortaleza
Brasília
B Salvador
Rio de Janeiro
Curitiba
C Belo Horizonte
Brasília
Cuiabá
D Fortaleza
São Paulo
Natal
E Brasília
Salvador
Manaus
F Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Porto Alegre
G Salvador
Fortaleza
Recife
H Belo Horizonte
Rio de Janeiro
São Paulo

O mais provável é que as chaves tenham dois campeões mundiais, mas é possível que até três se encontrem já na primeira fase. A França, com pior ranking entre os europeus, foi beneficiada com a criação de um pré-sorteio que determinará a seleção que mudará para pote com sul-americanos e africanos. Uma chave com Brasil, Itália, França e México, por exemplo, está entre as inúmeras possibilidades desta sexta.

Palpites à parte, os técnicos e os profissionais de cada confederação passaram os últimos dois dias na Costa do Sauípe com mapas a tiracolo. Saber em que cidades irão jogar soa tão fundamental a eles como se preparar para os adversários.

Apenas o Brasil, por ser país sede, está definido no grupo A e sabe com antecedência que jogará na primeira fase em São Paulo, Fortaleza e Brasília. Os demais cabeças de chave, por terem a primeira posição dentro do grupo definida, já conseguem vislumbrar qual trajeto podem fazer na primeira fase.

Neste sentido, o Grupo H, com viagens de curta distância entre Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro é o mais desejado. "Liderar este grupo nos permitiria evitar grandes viagens", disse o presidente da federação uruguaia, Sebastián Bauza.

Pelo motivo inverso, Manaus tornou-se alvo de polêmica com a seleção inglesa, que fala abertamente em evitar a capital amazonense. Entre os cabeças de chave, quem cair no Grupo E fará a viagem mais longa do Mundial. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, foi duro em resposta às críticas, dizendo que prefere distância da Inglaterra. O técnico Roy Hodgson teve que se desculpar via e-mail.

Por último, as seleções querem evitar ao máximo o jogo das 13h em cidades onde o calor será maior, como em Salvador, Brasília e Natal. A Fifa prometeu fazer até duas paradas para hidratação caso a temperatura ultrapasse 32° C. Mas descartou mudanças no horário.

Segundo ex-jogador Lotar Matthäus, que será um dos assistentes no sorteio, não será a primeira vez que a Copa do Mundo será disputada em tais condições adversas. Ele lembrou sua participação no Mundial dos Estados Unidos, com suas longas distâncias e calor, e disse que os jogadores vão estar preparados.

"Também joguei nos Estados Unidos onde tínhamos que cobrir grandes distâncias. Jogamos ao meio-dia com 45°C. Para isso que você treina, tem toda organização por trás, todos apoiando. É muito importante escolher o lugar da concentração, campo de treinamento. Lidar com todas essas diferenças é difícil, mas os responsáveis farão o melhor para criar as melhores condições possíveis", argumentou.

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Fonte: Terra
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