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Valcke é questionado por amigos sobre "guerra no Brasil"

24 abr 2014 - 16h11
(atualizado às 18h59)
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<p>Valcke recebeu SMS de amigos questionando sobre violência no Brasil </p>
Valcke recebeu SMS de amigos questionando sobre violência no Brasil
Foto: Daniel Ramalho / Terra

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou nesta quinta-feira que a segurança da Copa do Mundo no Brasil está garantida, apesar da violência ocorrida esta semana no Rio de Janeiro, local da final do Mundial.

"Recebi várias mensagens por SMS de amigos dizendo se estava acontecendo uma guerra no Brasil. É triste porque houve mortes... mas é algo que não significa que a segurança da Copa do Mundo está em risco", disse Valcke a jornalistas em Fortaleza, onde visitou o local escolhido pela cidade para realizar a Fan Fest durante a Copa.

"Não estamos ansiosos porque o que aconteceu no Rio alguns dias atrás não significa que vamos organizar uma reunião de emergência para debater a segurança. A segurança está sob controle", acrescentou.

Na terça-feira, houve um protesto de moradores da favela Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, devido à morte de um jovem da comunidade que, segundo familiares, teria sido morto pela polícia.

Os manifestantes montaram barricadas com fogo em acessos à favela e houve tiroteio envolvendo policiais, em que um homem morreu. A principal avenida do bairro, um dos mais famosos da cidade e que concentra um grande número de hotéis, ficou fechada por algumas horas devido ao tumulto.

A comunidade Pavão-Pavãozinho é uma das várias favelas do Rio com a presença de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPPs), programa do governo do Rio que reduziu os índices de criminalidade por meio da implantação de bases policiais em favelas que eram dominadas pelo tráfico de drogas.

A eficácia das UPPs, no entanto, tem sido alvo de críticas ultimamente devido ao retorno da criminalidade e por denúncias de violência policial dentro das comunidades.

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