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Terra na Copa

Valcke: "se voltar, venho barbudo para não ser reconhecido"

23 mai 2014 - 14h07
(atualizado às 14h08)
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Jérôme Valcke mostrou bom-humor em encontro com jornalistas nesta sexta
Jérôme Valcke mostrou bom-humor em encontro com jornalistas nesta sexta
Foto: Getty Images

Se a Fifa foi demonizada nos protestos que tomaram conta do País durante a Copa das Confederações no ano passado, a cara dessa Fifa é Jerome Valcke, francês de 53 anos e secretário-geral da Fifa desde 2007. Valcke não poupou o Brasil com suas críticas ferozes ao longo dos últimos sete anos, desde que o País conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo que começa em 20 dias.

Mas será que Valcke pensa em, depois do Mundial, voltar ao Brasil para, por exemplo, passar férias? “Acho que se voltar, vou deixar crescer a barba e o cabelo para ninguém me reconhecer”, disse, gargalhando.

Valcke parece ter consciência exata de como sua figura é polêmica no País. “Certamente não vou ganhar o título de cidadão brasileiro, como aconteceu na África do Sul, por exemplo. Mas também não quero. Já sou cidadão francês, cidadão sul-africano e não preciso de outra cidadania”, disse, rindo.

Sobre umas futuras férias, não descartou a hipótese. “O Brasil é um País lindo, mas tive pouco tempo para conhecer. Chego no aeroporto, sou recebido por algumas pessoas, entro num carro, vejo instalações, estádios, faço reuniões e vou embora”, comentou. “Por que não voltaria?”, disse, lembrando que só esta semana passou por Brasília, Cuiabá e Porto Alegre em um único dia.

Duro nas suas críticas, Valcke admitiu que por vezes disse palavras erradas, mas garantiu não estar ansioso pela proximidade da Copa. “Não posso me dar a esse luxo. Tenho que trabalhar para que tudo esteja perfeito. Depois, quero sentar e ver os jogos”, afirmou, desejando boa sorte ao Brasil no Mundial: “Espero que chegue o mais longe possível”. 

Fonte: Terra
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