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Terra na Copa

Zico e Romário criticam organização e preços para Copa de 2014

29 mai 2013 - 21h07
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Zico e Romário criticaram nesta quarta-feira a organização da Copa do Mundo de 2014, em particular a infraestrutura dos aeroportos e os preços que serão cobrados pelos ingressos para os jogos.

Os dois ídolos se reuniram nesta quarta-feira no escritório de Romário. O agora deputado federal atacou o valor cobrado para a abertura do Estádio Nacional Mané Garrincha, de R$ 160 a R$ 400, ocorrida no último domingo com o jogo entre Santos e Flamengo, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

"É absurdo. Eu não fui à partida, mas vários amigos me contaram que havia gente revendendo ingressos a R$ 600. O triste é que o torcedor assíduo de estádio é o de baixa renda e, pelo que vejo, são eles os que ficarão por fora dos estádios", declarou o ex-atacante.

A renda da partida foi de quase R$ 7 milhões, um recorde no futebol nacional, paga por 69,2 mil torcedores presentes no jogo, que terminou empatado em 0 a 0.

Quanto a infraestrutura, os ex-jogadores compararam a situação atual nas cidades que sediarão jogos do Mundial com a de locais que receberam partidas da Copa de 2010, na África do Sul.

"Você ia para os estádios e tudo ainda estava inacabado em volta. Não tinha ônibus para voltar para o centro e tínhamos que ir para onde desse. Um horror. Tenho medo que isso se repita", declarou Zico.

"Pois é, meu caro, isso já está acontecendo. Veja o caso dos aeroportos, está tudo muito ruim e atrasado", respondeu Romário.

O motivo do encontro foi a missão que ambos têm como embaixadores internacionais da Special Olympics, instituição que pretende organizar em 2014 um torneio mundial para deficientes físicos com 24 seleções.

EFE   
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