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Copa da Rússia

Alvo de CPI, vice da CBF que cuida da Seleção evitou treinos

24 mar 2016 - 15h12
(atualizado às 16h28)
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Gustavo Feijó foi designado para chefia de delegação por José Maria Marin
Gustavo Feijó foi designado para chefia de delegação por José Maria Marin
Foto: Federação Alagoana / Divulgação

Alçado com muita polêmica a um cargo simbólico que equivaleria ao de diretor de seleções, o vice-presidente da CBF, Gustavo Feijó, não prestigiou a seleção em nenhum dos quatro dias de treinamento em Teresópolis. A equipe deixou a cidade serrana do Rio na manhã desta quinta e já está em Pernambuco, onde enfrentará nesta sexta o Uruguai pelas eliminatórias do Mundial de 2018.

Em janeiro, Feijó aceitou convite do presidente em exercício da CBF, coronel Antônio Nunes, para cuidar das seleções, em especial a de mais visibilidade, que tem Neymar e companhia. Logo em seguida, Feijó deu declarações públicas e falou sobre sua autonomia na nova função.

O coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, e o técnico Dunga não gostaram das manifestações e deixaram clara a contrariedade deles entre os demais dirigentes da CBF. Logo, Feijó recebeu ordem de Marco Polo Del Nero, presidente licenciado e quem dita as cartas na entidade, para ser mais moderado e evitar confusão.

Ficou então a expectativa de como seria essa relação de forças entre Feijó e Gilmar Rinaldi assim que a seleção voltasse a se apresentar para compromissos das eliminatórias. E pela primeira vez no ano o grupo se reuniu esta semana em Teresópolis. No entanto, Feijó nem sequer apareceu por lá nos quatro dias de atividade da equipe.

O vice foi citado pela CPI do Futebol no Senado nesta semana como suspeito de ter recebido R$ 600 mil de um eventual caixa 2 da CBF para sua campanha, em 2012, ao cargo de prefeito da cidade de Boca da Mata, em Alagoas. Ele se elegeu naquela ano e, em nota, negou na quarta (23) que tenha recebido dinheiro da CBF para fins eleitorais.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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