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Tetracampeão elege geração brasileira de 94 melhor que atual

17 mai 2015 - 10h22
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O nível técnico do futebol brasileiro está muito baixo. Os campeonatos estaduais não são parâmetro para o Brasileiro, e os principais jogadores estão atuando na Europa. Estas afirmações são comuns quando o assunto é o atual momento do nosso futebol. O tetracampeão Zinho entrou no tema e considerou a geração de 94 melhor que a atual, que está à disposição do técnico Dunga, ex-companheiro de Seleção Brasileira.

“O nível técnico de hoje é bem inferior ao de outros anos. Em termos de qualidade, hoje é inferior. Se você olhar para a Seleção de 94, não tem comparação. Os comentaristas falavam que o futebol apresentado fugia às características do futebol brasileiro, mas hoje se rendem à aquela Seleção, que aliava técnica, habilidade e o compromisso de marcar. Sem a bola, todos tinham um comprometimento muito grande. O jejum de 24 anos estava atrelado à indisciplina sem a bola. A grande Seleção de 82, com jogadores maravilhosos, ídolos para mim, brilhantes, deixava a desejar sem a bola e não conquistou. O Parreira olhou para o futebol alemão e italiano, pegou como exemplos, e viu que isso precisava mudar. A Argentina, de 86, tinha um fora de série, que era o Maradona, mas os outros eram táticos”, comparou Zinho.

Zinho era um dos jogadores mais versáteis do time de 94
Zinho era um dos jogadores mais versáteis do time de 94
Foto: Getty Images

Na Copa de 94, alguns jogadores foram questionados, assim como Zinho. Dunga vinha de uma Copa na Itália que marcou a "era Dunga". No entanto, com uma dupla de ataque afinada, a seleção brasileira quebrou o jejum de 24 anos e acabou com a desconfiança sobre as atuações nos Mundiais.

“Dunga, Bebeto e Romário marcaram história na seleção brasileira, com uma história muito bonita e vitoriosa. Sou amigo dos três e tive a felicidade de conquistar o tetracampeonato de 94. Como atletas profissionais, dispensam comentários. Eles marcaram uma geração. Bebeto e Romário foi a maior dupla que joguei. Tinha a certeza que a seleção não passava em branco com eles lá na frente. Dunga era um líder, um grande capitão, impunha respeito ao adversário e sério dentro do grupo”, ressaltou Zinho.

Dono de cinco títulos brasileiros, vários estaduais, Copa do Brasil e marcas individuais, o tetracampeão considera que o início dos 90, quando atuava pelo Flamengo e Palmeiras, foi o momento mais marcante da carreira vitoriosa. “Minha carreira foi maravilhosa, conquistei grandes títulos, joguei em grandes clubes brasileiros, representei meu país, com a Seleção, mas os anos de 92, 93 e 94 foram especiais. Fui tricampeão brasileiro seguido, recebi o prêmio de melhor jogador do futebol brasileiro, em 93, conquistamos a vaga para a Copa do Mundo, no mesmo ano, fui bicampeão paulista e o grande título para qualquer jogador, a Copa do Mundo. Foi a realização de um sonho”, lembrou Zinho.

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A Copa de 94 não sai da memória do tetracampeão, que faz uma comparação com o momento atual dos principais clubes do futebol mundial. “Parreira montou uma seleção estilo europeia e com comprometimento para dar liberdade aos atacantes (Romário e Bebeto). Hoje, todos fazem assim. No Barcelona, Messi, sem a bola, ajuda. No Real Madrid, Cristiano Ronaldo também ajuda. No Bayern, Robben e Ribéry marcam lá atrás. Todos entenderam que é possível ajudar na marcação sem tirar a parte ofensiva”, destacou o ex-meia do Flamengo.

Atualmente, Zinho trabalha como assistente técnico do ex-lateral Jorginho. Até o ano passado, ele estava mergulhado na fase executiva do futebol, gerenciando o Santos. Durante o período de Vila Belmiro, Robinho, uma das estrelas do time da Vila Belmiro conversava com Zinho e perguntava sobre atuar no Flamengo. O clube carioca sondou o atleta para saber a possibilidade de contar com o atleta.

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“Robinho sempre perguntava como era ser campeão pelo Flamengo. Falei que é diferente em relação aos outros clubes, mas acho difícil o pessoal do Santos abrir mão dele. Robinho é referência para a molecada e tem um salário muito alto lá, mas ele tem o sonho de jogar no Flamengo”, revelou Zinho.

No Jogo das Estrelas, edição 2014, Robinho atuou no time comandado pelo dono da festa e maior ídolo do Flamengo, Zico, e foi muito aplaudido pelos torcedores no Maracanã, em sua maioria rubro-negros.

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Fonte: Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda
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