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Nos pênaltis, Zâmbia faz história e conquista Copa Africana pela 1ª vez

12 fev 2012 - 20h31
(atualizado em 13/2/2012 às 00h35)
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Em partida eletrizante e digna de uma final, a seleção de Zâmbia venceu a rival Costa do Marfim, nos pênaltis, por 8 a 7, e se sagrou campeã da Copa Africana de Nações pela primeira vez na história. Ao contrário de outras decisões, o jogo esteve longe de ser truncado e, apesar do empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, as equipes buscaram o ataque, o que proporcionou um bom espetáculo para o público que compareceu ao Stade d'Angondjé, em Libreville.

Estrelas marfinenses, Kolo Touré e Gervinho, que desperdiçaram as cobranças na decisão por pênaltis, além de Drogba, que perdeu uma penalidade na metade do segundo tempo, foram os "vilões" da Costa do Marfim.

Desde os primeiros minutos Zâmbia contou com o maior apoio de torcedores locais. Além disso, toda vez que tocava na bola o público presente gritava. Empolgada com a torcida, a seleção quase abriu o placar no início do jogo, após jogada ensaiada de escanteio, mas o goleiro Barry evitou.

Já a Costa do Marfim assustou com jogadas de bola parada, principalmente escanteios cobrados na primeira trave. Aos 29min, Yaya Touré quase abriu o placar após jogada rápida dentro da área, mas a bola passou ao lado do gol.

Apesar do empenho e velocidade imposta por ambas as equipes, a partida ficou truncada no meio-campo e perdeu emoção com o passar da etapa inicial.

Após o intervalo, a Costa do Marfim dominou as ações ofensivas nos primeiros minutos e apostou em jogadas pelas alas, principalmente pela direita, com Gervinho. Porém, os marfinenses não conseguiam concluir a gol por problemas no último passe.

Drogba perde chance de ser herói

Ousada no primeiro tempo, Zâmbia apostou em uma postura baseada no contra-ataque e praticamente entregou o meio-campo para a Costa do Marfim. Aos 23min, Gervinho invadiu a área, foi derrubado e o juiz marcou pênalti. Estrela marfinense, Didier Drogba foi para a cobrança e bateu por cima, muito longe do gol.

Após o lance, a seleção de Zâmbia se soltou mais na partida e partiu para o ataque, mas parou em suas próprias limitações técnicas e não criou chances claras de gol.

Com o passar do tempo, a Costa do Marfim buscou de todas as formas definir o jogo no tempo regulamentar e chegou a ter mais uma grande oportunidade aos 43min. Gardel aproveitou a falha da defesa zambiana, se livrou da marcação e bateu cruzado, mas a bola saiu ao lado do gol. Assim, sem que nenhuma equipe balançasse as redes, a partida foi para a prorrogação.

Ainda sem demonstrar grande cansaço físico, a seleção da Zâmbia apostou na raça para seguir adiante. Aos 5min, Katongo aproveitou cruzamento rasteiro da direita, bateu firme, mas o goleiro Barry, com a ponta do pé, evitou o gol zambiano. Com o passar dos minutos, as seleções atacaram com menor intensidade e a partida foi para os pênaltis.

As equipes estavam com 100% de aproveitamento nas penalidades até a oitava cobrança da seleção da Costa do Marfim. Kolo Touré, zagueiro do Manchester City, bateu do lado direito e o goleiro de Zâmbia defendeu. Na Kalaba também desperdiçou e manteve vivas as chances marfinenses.

Em seguida, Gervinho perdeu a nona cobrança. Assim, Zâmbia converteu a última e conquistou o título inédito.

Fonte: Terra
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