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Copa América

A volta! Vidal quase "fica nu", mas acaba nos braços do povo

4 jul 2015 - 22h09
(atualizado às 22h43)
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Vidal, assim como os companheiros, se emocionou com o título
Vidal, assim como os companheiros, se emocionou com o título
Foto: Miguel Tovar / Latin Content/Getty Images

Não era nem para ele estar em campo. Mas, como diz o ditado, "quem é rei nunca perde a majestade". Bem que o técnico Jorge Sampaoli tentou tirar a coroa e o trono de Arturo Vidal. O "Rei Arturo", como é conhecido o meio-campista do Chile e como se faz chamar nas redes sociais. Ele é o símbolo dessa nova geração de jogadores chilenos e não poderia ficar de fora do restante da Copa América. E muito da festa do título.

No meio de uma folga, em plena competição, destruiu a própria Ferrari momentos antes de se reapresentar na concentração. O rei quase ficou nu. Passou da raia. Tinha bebido, como comprova o teste de bafômetro feito pela polícia. Ameaçou os policiais após o acidente, passou a noite detido, vai ser investigado, provavelmente punido pela justiça. Obrigou Sampaoli a sair da concentração às 6h para uma reunião com o presidente da Federação Chilena. Sai. Fica. Sai. Fica. Ficou. Pedido (ou ordem?) do presidente. Desejo do grupo de jogadores e sonho de um país inteiro.

Vidal lamenta chance perdida pelo Chile contra Argentina
Vidal lamenta chance perdida pelo Chile contra Argentina
Foto: Hector Vivas / Latin Content/Getty Images

Sampaoli teve que engolir. A verdade é que, depois do acidente, Vidal não foi mais o mesmo em campo. Fez duas ótimas partidas contra Equador e México e sumiu contra Bolívia, Uruguai, Peru e pouco apareceu na final contra a Argentina. Por muito pouco Romero não pega a cobrança de pênalti dele.

Não é craque. Longe disso. O penteado, trabalhado ao detalhe a cada véspera de jogo, brilha mais do que ele em campo. Mas Vidal tem estrela. Coisa que falta a muito jogador por aí. Vidal corre o tempo todo, briga, tem o olhar metido na população chilena mais humilde, de quem se lembrou no primeiro discurso de vitória. E como diz a canção: "o artista tem que ir onde o povo está". E Vidal está onde mais gosta: nos braços do povo chileno.

Fonte: Terra
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