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Copa América

Defensivo, Filipe Luis avisa: "não jogo para torcida"

27 jun 2015 - 12h49
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Filipe Luís já foi mais ofensivo em outros jogos pelo Brasil
Filipe Luís já foi mais ofensivo em outros jogos pelo Brasil
Foto: Heuler Andrey/ Mowa Press / Divulgação

Filipe Luís não é o típico lateral brasileiro. Revelado no Figueirense em 2003, ele foi para o exterior com apenas 19 anos e se tornou um jogador com estilo europeu, mais defensivo do que ofensivo. Apesar de já ter mostrado qualidade para atacar durante a Copa América, ele tem personalidade e não pretende mudar sua forma de jogar para agradar a torcida da Seleção Brasileira.

Em um primeiro momento, Filipe evitou dizer que é um lateral defensivo: "cada jogo é uma história diferente. Nos clubes tinha jogos que eu conseguia atacar mais e outros que nem passava do meio. Depende do que o time precisa. Na Seleção você precisa ter uma defesa sólida, porque lá na frente tem jogadores que podem desequilibrar", analisou corretamente, antes de admitir: "meu primeiro objetivo é defender. E se dar, vou atacar também".

Filipe disse que não se importa com críticas
Filipe disse que não se importa com críticas
Foto: Leo Correa/ Mowa Press / Divulgação

Filipe fez uma análise boa do seu desempenho até agora: "contra o Peru e nos amistosos (contra México e Honduras) eu ataquei mais, mas os outros jogos exigiam uma defesa bem armada. Contra Colômbia e Venezula eu tinha que guardar posição para não deixar o contra-ataque deles".

Mas Filipe sabe que a torcida brasileira em geral não tem todo esse conhecimento tático e gosta de ver laterais que avancem, ataquem e cruzem. Ainda assim, ele não pretende mudar o estilo de jogo.

Protesto "diferente" marca cidade antes de Brasil x Paraguai:

"Poucas vezes eu joguei para torcida, só quando era mais novo. Isso fazia com que eu não agradasse o técnico e que nem titular eu fosse no Figueirense.O que a experiência me levou a pensar é que eu quero ganhar. Se posso ajudar a ganhar tendo que ficar atrás, eu fico. Claro que eu gosto de atacar, mas se vejo que, me posicionando atrás, a gente vai ter a vitória, eu fico", afirmou, antes de fechar bem sua auto-análise: "não penso se falam bem ou mal de mim. Fazendo isso eu consegui muitas coisas na minha carreira.

Fonte: Terra
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