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Copa Coca-Cola

Montado às pressas, Panair aposta na superação para triunfar

23 nov 2012 - 07h20
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Boa parte da magia do futebol brasileiro reside na capacidade de improvisação dos atletas. Não por acaso, muitos clubes conseguem resultados surpreendentes mesmo enfrentando as condições mais adversas. Foi exatamente o que aconteceu com o Panair, um dos oito finalistas da Copa Coca-Cola.

Panair foi montado apenas duas semanas antes do início da competição
Panair foi montado apenas duas semanas antes do início da competição
Foto: Divulgação

A equipe é tradicional em Manaus, e há muitos anos disputa o campeonato de peladas do Amazonas. De dois anos para cá também montou um time de jovens e resolveu participar da Copa Coca-Cola. No entanto, como não foi selecionada no sorteio, liberou cinco de seus atletas para disputar a competição por outras equipes.

Quando faltavam dois dias para o encerramento das inscrições, a direção do Panair recebeu um convite de última hora para participar, mas só tinha 12 dos 18 jogadores necessários. Assim, eles foram atrás de garotos que conheciam de outras competições, mas conseguiram apenas cinco e entraram no torneio com um a menos.

"Tivemos apenas duas semanas para nos preparar, e nesse meio tempo ainda mudamos toda a comissão técnica. O resultado é que quando estreamos eu chamava alguns atletas pelo número, pois ainda não sabia o nome de todos", confessa o técnico Marcelo Galvão.

Apesar disso, o time ganhou as três primeiras partidas e chegou à semifinal de Manaus. Diante de uma equipe melhor estruturada, o Panair conseguiu levar para os pênaltis e o goleiro fez a diferença, pegando três cobranças. "A final foi mais tranquila e faturamos a taça, apesar de quase não termos treinado", diz.

Antes de ir para São Paulo disputar as preliminares nacionais, a agremiação fez apenas dois treinos para acertar o posicionamento. Marcelo conta que também pegou algumas informações sobre a equipe que iria enfrentar, e descobriu que era um time muito forte, que contava com uma ótima estrutura e centro de treinamento.

"Eles tinham um bom toque de bola e tiveram muito mais posse, mas demos um pouco de sorte ao abrir o placar em uma cobrança de escanteio logo nos primeiros minutos. Depois nos fechamos bem lá atrás, acabamos tomando um gol, mas levamos para os pênaltis e ganhamos", destaca ele.

Nas oitavas de final, o adversário foi um time do Tocantins, que acabou derrotado por 3 a 1. Para as finais, que serão realizadas dias 23 e 24 no Rio de Janeiro, o treinador está trabalhando bastante as bolas paradas, pois considera que o time levou alguns gols bobos dessa forma.

"Nossa proposta é de contra-ataque, e exploramos a velocidade das peças ofensivas que temos. Um dos nossos destaques é o volante Everaldo, que sempre surge de surpresa lá na frente e finaliza muito bem. É nosso artilheiro", diz.

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Fonte: PrimaPagina
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