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Copa Coca-Cola

Veja trajetória do zagueiro que virou sinônimo de fair-play

7 nov 2012 - 07h37
(atualizado às 10h59)
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Não são todos os zagueiros que passam uma edição inteira de Copa do Mundo sem fazer uma falta sequer. Mais raros ainda são os que repetem o feito na edição seguinte do torneio. Por tudo isso, Carlos Gamarra colocou seu nome como um dos maiores defensores da história do futebol e mostrou que é possível ser eficiente na marcação sem ser violento.

Jogador se destacou ao não cometer nenhuma falta nos quatro jogos que disputou na Copa de 1998
Jogador se destacou ao não cometer nenhuma falta nos quatro jogos que disputou na Copa de 1998
Foto: Getty Images

O craque paraguaio iniciou sua carreira no Cerro Porteño, em 1991, teve uma breve passagem pelo Independiente da Argentina e depois retornou para a equipe que o revelou. Até que, em 1995, foi contratado pelo Internacional, onde seu futebol começou a despontar para o mundo.

No clube gaúcho, conquistou o estadual de 1997 e acabou acertando sua ida para o Benfica. Seu grande momento, no entanto, seria na Copa do Mundo do ano seguinte. O Paraguai alcançou as oitavas de final e foi o time que mais deu trabalho para os campeões franceses, que venceram apenas na prorrogação. A performance exemplar de Gamarra ao longo do torneio fez dele um sinônimo de fair-play e lhe valeu um lugar na seleção da Copa.

Com pouco espaço no futebol português, o craque retornou ao Brasil, desta vez para defender o Corinthians. Seu estilo de jogo limpo rapidamente conquistou os torcedores, e o zagueiro se tornou ídolo dos paulistas, conquistando um Campeonato Brasileiro e um Paulista.

Depois do título estadual, o zagueiro foi tentar a sorte no futebol espanhol e acertou com o Atlético de Madri. A equipe, porém, acabou rebaixada para a segunda divisão, e Gamarra mais uma vez desembarcou no Brasil, fechando com o Flamengo. No entanto, ele não repetiu o mesmo sucesso pelos cariocas, onde conquistou apenas a Copa dos Campeões, que valia vaga para a Libertadores.

Na Copa de 2002, o Paraguai repetiu o desempenho e foi até as oitavas de final, perdendo para a Alemanha com um gol aos 43min do segundo tempo. Mas uma vez, Gamarra se destacou por não cometer nenhuma falta no torneio.

Após o Mundial, ele se transferiu para a Internazionale, onde ganhou a Copa da Itália. Gamarra ainda fez parte do elenco que disputou a Olimpíada de 2004, quando o Paraguai faturou a medalha de prata, e também jogou o Mundial da Alemanha, mas o país caiu na primeira fase.

Em 2005, teve uma rápida passagem pelo Palmeiras, e encerrou sua carreira dois anos depois, atuando pelo Olímpia. Hoje, o craque se juntou ao ex-lateral Arce como dirigente do Rubio Ñu, que disputa a primeira divisão do Paraguai.

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Fonte: PrimaPagina
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