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Terra na Copa

Aldo admite verba pública, mas espera retorno e cita investimento em saúde

24 jun 2013 - 11h53
(atualizado às 13h21)
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<p>Segundo ministro, Brasil tem R$ 3,4 de investimento privado para cada R$ 1 público em torneios</p>
Segundo ministro, Brasil tem R$ 3,4 de investimento privado para cada R$ 1 público em torneios
Foto: EFE

O Ministério do Esporte, a Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) fizeram uma balanço positivo da fase de grupos da Copa das Confederações de 2013 no Brasil. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, os organizadores da competição se animaram com números e dados apresentados à imprensa. No entanto, o ministro Aldo Rebelo admitiu o uso de verba pública nos torneios da Fifa, afirmando que os valores destinados a setores como educação e saúde são maiores e não se perdem em meio às competições.

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“O torneio é fantástico, graças a todos os que estão trabalhando na organização. A torcida é fantástica, a organização é fantástica. São número impressionantes de público”, comemorou Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa. Segundo ele, os 12 jogos da primeira fase tiveram 574.180 espectadores, com 58 gols e média de 4,83 gols por jogo, a maior da história do torneio. De quebra, as semifinais têm quatro campeões mundiais pela primeira vez, somando 12 dos 19 títulos de Copas do Mundo.

Valcke ainda viu bons resultados comerciais na competição. “O boné Fuleco é o artigo de marketing mais vendido. São mais de 10 mil vendidos antes do torneio por R$ 45 cada. A Fifa leva 8% do (valor) arrecado. O resto vai para a empresa de 90 empregados - como a demanda é alta, então tenho que terceirizar. Estamos organizando um Mundial no Brasil, mas de mãos dadas com o Brasil”, completou.

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O ministro Aldo Rebelo, da pasta de Esportes, também destacou o torneio até aqui como “um êxito importante de público e organização”. Segundo Rebelo, para cada R$ 1 aplicado pelo poder público, R$ 3,4 foram aplicados até aqui pela iniciativa privada – admitindo, assim, o investimento de 22% do total do preço da competição vindo dos cofres públicos. O ministro contabilizou R$ 112 bilhões “aquecendo a economia brasileira entre 2010 e 2014”, gerando 3,6 milhões de empregos diretos e indiretos.

“Foi um desafio para o País que os jogos fossem realizados de acordo com as exigências da competição. E creio que chegaremos à final oferecendo ao mundo a imagem que o Brasil pode oferecer uma organização digna do País”, disse Aldo Rebelo.

O ministro ainda justificou os gastos públicos com as competições, lembrando que parte da verba despendida pode ser considerada investimento. O homem-forte do esporte brasileiro lembrou que todo o dinheiro cedido como empréstimo será devolvido.

“No caso dos estádios, não há dinheiro do orçamento, mas empréstimos no total de R$ 400 milhões. Alguns quiseram o empréstimo, outros não - como foi o caso de Brasília. No caso de Porto Alegre e Curitiba, quiseram cerca de 50% do que o governo disponibilizou através do BNDES. E destaque-se que a parcela do empréstimo é uma parcela pequena da carteira de empréstimo do BNDES”, disse Rebelo, que foi além.

“Há uma comparação do que o governo investiu em saúde e educação e gastos da Copa. Este ano o orçamento destina R$ 177 bilhões de gastos com saúde e educação. O orçamento do Ministério do Esporte é 1% deste total, incluídos recursos destinados a rubricas de Copa do Mundo e Olimpíadas. Entre 2007 e 2013, o orçamento da união destinado a educação e saúde somam R$ 477 bilhões. Portanto, não há nenhum desvio de recursos destinos a saúde e educação para obras da Copa ou construção de estádio. Os investimentos para a saúde são parte do legado da Copa do Mundo”, completou.

Números da Copa das Confederações
24,5 mil empregos diretos na Copa das Confederações
R$ 100 milhões em novos negócios para micro e pequenas empresas
903 empresários estrangeiros de 70 países na promoção da Apex
Expectativa de gerar 1 bilhão às exportações até o fim da Copa do Mundo
86 mil trabalhadores qualificados em cursos oferecidos pela Pronatec

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Fonte: Terra
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