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Copa das Confederações

Ambulantes se queixam de comissão recebida no empoeirado Maracanã

2 jun 2013 - 15h04
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O alto preço dos produtos comercializados no Maracanã, para sua reabertura com o amistoso entre Brasil e Inglaterra, incomodou ambulantes e torcedores antes da realização da partida; além disso, a poeira presente dentro e fora do estádio deixou claro que as obras ainda não acabaram.

Segundo um vendedor credenciado de pipocas, morador do bairro de Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro, antes do jogo, a organização divulgou que eles só receberiam 10% do valor de cada produto venda, no caso R$ 1 por cada pacote da guloseima, que custa R$ 10 no Maracanã.

"É muito pouco. Já estou pensando em não vir nos próximos jogos, mas agora preciso conseguir pelo menos cobrir as passagens", comentou o ambulante, que pediu para não ser identificado.

O argentino Fernando Satti, que mora desde 2008 no Rio, trouxe o filho Flavio, de 9 anos, para o jogo, e reclamou do preço do ingresso. Ele ainda comemorou ter conseguido gratuidade para o menino, mas pagou R$ 90 para entrar no estádio.

"É um pouco caro demais, tudo três ou quatro vezes mais caro do que lá fora", lamentou o argentino.

Apesar da crítica aos preços "salgados", Fernando elogiou a organização para a partida, desde a chegada, até a orientação para que encontrasse o lugar marcado. Ao redor do Maracanã, diversos voluntários uniformizados trabalhavam. Segundo um deles, o público, por ter chegado cedo, não teve problemas para localizar seu assento.

Por outro lado, um outro problema evidente no estádio são as obras inacabadas. No entorno do Maracanã, poucos operários trabalhavam, mas o aspecto é de que diversos retoques ainda precisam ser feitos.

Dentro do estádio, várias instalações e salas ainda não estão abertas. Na entrada da tribuna de imprensa, um operário trabalhava em um banheiro, enquanto os primeiros jornalistas ocupavam seus postos.

Por conta disso, não faltou poeira nas arquibancadas, acessos e demais áreas, inclusive internas do Maracanã, deixando claro que ainda falta um pouco para o principal estádio do futebol brasileiro ficar definitivamente pronto para o torcedor.

EFE   
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