Anjo da guarda para zaga, L. Gustavo diz ter prazer com trabalho sujo
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Nos últimos três jogos da Seleção Brasileira, Júlio César só foi vazado no segundo tempo da partida contra a Inglaterra. Duas vezes, inclusive. Esse foi também o único período desses 270 minutos em que Luiz Gustavo não estava em campo. Não deve ser coincidência, já que Luiz tem o papel de anjo da guarda para a defesa. Com prazer, afirmou ele nesta segunda-feira.
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Volante do Bayern de Munique e surpresa de Luiz Felipe Scolari na convocação e na equipe titular, ele tem as missões de se posicionar perto dos zagueiros para auxiliar na saída de bola e liberar Paulinho. Quando Marcelo sobe à frente, também é Luiz Gustavo quem fecha o corredor. “Ele é meu segurança”, brincou o lateral esquerdo.
“Estou disposto a ajudar, tenho bastante vontade de ajudar. Se tiver que correr o jogo todo, se tiver que roubar a bola para ajudar, faço com o maior prazer”, afirmou Luiz Gustavo em Fortaleza. “Isso não é sacrifício. É um prazer fazer com que meus companheiros ofensivos possam fazer o jogo. No final todos saem com a vitória, é o mais importante”, analisou.
Principal ladrão de bolas da equipe na soma dos últimos dois jogos, quando atuou praticamente do início ao fim, Luiz Gustavo lembrou ainda da ajuda dos companheiros. Homens mais avançados, especialmente Oscar e Hulk, também têm bons índices de desarmes. “Isso nos ajuda, torna as coisas mais fáceis. Se um não consegue (roubar), outro vem e ajuda. Com isso a gente fica mais com a bola nos pés”.
Marcelo, que atua pelo lado que normalmente recebe a proteção de Luiz Gustavo, falou sobre o companheiro. “Minha proteção está aqui”, apontou aos risos. “Nós dois conversamos bastante e ele me dá conforto. Quando a gente conversa, ele fala ‘pode subir’, fala que vai me ajudar. Esse é o espírito da Seleção”.
