Brasil sana dor de cabeça com defesa e tem melhor índice em quase 1 ano

De um início de trabalho com resultados difíceis e a defesa bastante vulnerável, Luiz Felipe Scolari chegou à melhor sequência do setor em quase um ano. Depois de superar o México por 2 a 0, a Seleção Brasileira completou três partidas sem levar gols, o que não ocorria havia quase um ano.

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O último período similar da Seleção foi ainda sob o comando de Mano Menezes em setembro de 2012. Logo depois dos Jogos Olímpicos de Londres, a equipe principal conquistou vitórias sobre Suécia (3 a 0), África do Sul (1 a 0) e China (8 a 0).

Desde então, o sistema defensivo não apresentou a mesma consistência em outros momentos, principalmente no início de trabalho com Felipão. O treinador teve resultados difíceis contra Inglaterra (1x2), Itália (2x2) , Rússia (1x1) e Inglaterra (2x2). Mas depois passou por França (3 a 0), Japão (3 a 0) e México (3 a 0).

Capitão brasileiro, Thiago Silva lembrou que o desempenho defensivo da Seleção tem sido o primeiro passo para as vitórias. “A gente sempre fala muito em situação de gol. Sabemos que se não sofrer gol, lá na frente os jogadores têm qualidade para fazer a diferença. Entramos com o pensamento de defender todos bem para jogar com qualidade”, disse o zagueiro.

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Já Luiz Felipe Scolari lembrou que, apesar dos bons números, o setor precisa de ajustes. Para ele, principalmente, que os volantes do time ajudem mais a fechar os lados do campo em auxílio aos laterais e aos pontas. “Por isso ainda quero trabalhar situações para ter a equipe mais organizada defensivamente. (...) Crescemos em marcação e posicionamento e isso não me preocupa tanto quanto há dois meses”.

Se manteve ainda a escrita de Luiz Gustavo, o protetor da defesa brasileira. Com ele em campo por três partidas completas e ainda 45 minutos contra a Inglaterra, no Maracanã, Júlio César não foi vazado. Segundo o Footstats, ele é o terceiro goleiro em média que mais trabalha na Copa das Confederações.

Caso passe pela Itália sem sofrer gols, a Seleção avançará sua marca em mais um ano. Desde outubro de 2011, o Brasil não passa ileso por quatro jogos consecutivos.