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Copa das Confederações

Com Dilma, inacabado Maracanã tem 1º teste antes da Copa das Confederações

27 abr 2013 - 19h04
(atualizado às 21h52)
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O primeiro evento teste do novo Maracanã visando a Copa das Confederações, que será disputada do dia 15 ao dia 30 de junho, acontece neste sábado em meio a várias obras ao redor do estádio.

A partida, que reúne amigos Ronaldo e Bebeto, tem a presença da presidente Dilma Rousseff, responsável pelo pontapé inicial do jogo festivo.

Horas antes do evento, que ainda não é, ao menos oficialmente, a reabetura do Maracanã, o interior do estádio estava aparentemente concluído. A exceção é a tribuna de imprensa, onde ainda não foram instaladas cadeiras. Por outro lado, a parte externa ainda está em plenas obras, com dezenas de escavadeiras e as calçadas ainda inacabadas, enquanto a principal entrada está cercada por tapumes.

Embora o evento deste sábado tenha a presença de Dilma, as autoridades do estado do Rio de Janeiro não o consideram a reabertura oficial. Elas o encaram como um primeiro teste, que contará com a presença de 27,5 mil pessoas, em sua maioria trabalhadores que participaram das obras e seus familiares.

No entanto, a nota oficial da Presidência anunciou que a chefe de governo viajava para o Rio de Janeiro para inaugurar o estádio. Entretanto, no texto também se fala, com certa ambiguidade, de uma "visita" ao Maracanã.

A inauguração oficial, segundo o governo do Rio, será em 2 de junho com um amistoso entre Brasil e Inglaterra, quando o estádio já estará sob a administração da Fifa.

Segundo o calendário da entidade máxima do futebol mundial, os seis estádios da Copa das Confederações deveriam ter sido entregues em dezembro de 2012 e passado por ao menos dois eventos testes até o último dia 15.

O Estádio Nacional de Brasília, o mais atrasado da Copa das Confederações, será inaugurado em 18 de maio, a menos de um mês da partida de abertura da competição, segundo a previsão das autoridades da capital.

Um dos operários que trabalham no Maracanã, o torneiro Felipe Carvalho, disse à Agência Efe que está previsto que ele continue trabalhando no Maracanã até junho.

Os trabalhadores e seus familiares, que ocuparão cerca de 30% do estádio, começaram a chegar ao estádio cerca de duas horas antes da partida.

Outra das trabalhadoras, Camila Amorim, empregada na área de planejamento, comentou que, após a reforma, o estádio "manteve o espírito do antigo Maracanã, mas está muito mais bonito".

Os jornalistas foram levados por vans da organização do evento para o estádio e não receberam autorização a circular pelo estádio fora do espaço que lhes foi reservado.

EFE   
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